As reeleitas e eleita no domingo (6) somaram 2.265 votos. Em 2020, marca se manteve, quando 3 parlamentares foram escolhidas.
Mais uma vez, Barra dos Coqueiros, aumentou a bancada feminina na Câmara de Vereadores. Em 2020, haviam sido três eleitas. Neste ano, para legislatura entre 2025 - 2028, foram 4. Novamente, quebra o recorde de mais representantes femininas da história. A mais votada no domingo (6) foi Iracema Albuquerque (PSB), com 708 votos. Ao mesmo tempo, três vereadoras conseguiram a reeleição.
As mulheres parlamentares como mãe, mulher, leva algumas especificidades para dentro da Câmara, assim como a realidade de todas as outras mulheres do município. O ABN acredita que vai ser uma bancada muito atuante na Câmara de Vereadores , foram eleitas vereadoras competentes e visionárias.
Além da vereadora Iracema, esta bancada histórica é composta por Guega (PSD), reeleita com 557 votos; Frankeline (PP), reeleita com 540 e Pastora Salete (PL) com 460. Juntas, elas somaram 2.265 votos.
Todas estão felizes de fazer parte da nova legislatura partir de 01 de janeiro de 2025, com a maior bancada feminina da história.
A primeira mulher eleita para a Câmara de Barra dos Coqueiros foi no pleito realizado em 15 de novembro de 1962. A vereadora Nair Vera Cruz Chagas (PSD) para a legislatura 1963-1966.
A mulher mais votada da história foi Dona Ana Parteira, com 783 votos nas eleições de 1988. Na atual legislatura, quatro mulheres compõem a Câmara. Três delas continuarão no ano que vem: Iracema Albuquerque, Guega e Frankeline.
Eleger uma bancada feminina forte, é uma resposta sem dúvidas da sociedade, que entende que cada vez mais a mulher tem que participar e ocupar todos os espaços, inclusive os de poder, de tomada de decisão. A uma obrigatoriedade na lei de 30% das candidaturas serem femininas. As mulheres precisam chegar a no mínimo essa marca de 30% de mulheres. Ainda tem muita luta para ser feita, ainda tem muito para as mulheres construir, porque as mulheres precisam de paridades dentro dos parlamentos.
"A saúde das democracias depende da pluralidade"
Não só o aumento na bancada feminina é relevante, como aponta o Radialista e blogueiro Givaldo Silva, analisa que outro fator positivo é que são parlamentares eleitas por diferentes partidos, e em espectros políticos distintos.
São mulheres que têm trajetórias distintas, são de partidos distintos. E isso para o avanço do município, para o avanço enquanto sociedade, isso é bem importante — avalia Givaldo Silva.
É claro que ainda é um passo em busca de uma igualdade. Assim como em outras cidades e no próprio Congresso Nacional, o perfil dominante e que se mantém há décadas ainda é de um homem branco, de meia-idade e heterossexual. Mesmo assim, a especialista nota que o aumento deve ser destacado, bem como o fato de que há candidatas que estão conseguindo se reeleger:
Reeleições são grandes vitórias no sentido de que o trabalho dessas mulheres está avaliado e valorizado pelo eleitorado. O aumento de uma cadeira em relação ao pleito anterior também é bastante importante e a gente consegue enxergar, de fato, uma tendência a esse acolhimento à diversidade dentro da casa legislativa, porque é exatamente isso, a saúde das democracias depende dessa pluralidade.