sábado, 19 de outubro de 2019

Qualidade de vida aos 50: pesquisa mostra que a vida sexual melhora com o passar dos anos

Numa época de filtros de Instagram e encontros pelo Tinder, é normal imaginar que os jovens que vieram na virada do milênio estejam vivendo o paraíso do sexo na Terra.

Mas a verdade é que eles ainda têm muito a aprender.

"O sexo é muito melhor, estou me aprimorando", já declarou a atriz Claudia Raia, 52. "Tenho certeza de que a única coisa que melhora com o tempo é o sexo, pelo menos comigo. Ficou melhor depois dos 50. Como eu era bobinha, não sabia dar valor ao parque de diversão que Deus nos deu", disse Xuxa, 56, em entrevista ao jornal Extra. O galã britânico Clive Owen, de 54, é casado há 23 anos, e concorda com as brasileiras: "Fica melhor!"

Sim, a vida sexual melhora com a idade, tanto para homens quanto para mulheres. Isso porque, se os millennials têm a seu favor certa disposição física, quem chega aos 50 pode contar com o aperfeiçoamento e o domínio do maior órgão sexual do corpo humano: o cérebro.

(No caso das mulheres, aliás, a parte física também pode melhorar. Um estudo publicado em 2012 no American Journal of Medicine mostra que a facilidade e a satisfação com o orgasmo em mulheres mais velhas é igual ou maior do que aos 30 anos, por exemplo)

Com o tempo, homens e mulheres se sentem mais confortáveis na própria pele. Passam a saber o que querem, do que gostam e como conseguir. Os estudos mostram que não é conversa fiada: na hora agá, parceiros tranquilos e confiantes são mais sensuais do que qualquer look de instagram.

O desejo está muito mais relacionado a atitudes pessoais do que a questões físicas e biológicas. São muitas as variáveis que contribuem para uma sexualidade ativa - boa saúde, autoestima em alta, autoconhecimento. Tudo isso só vem com a experiência.

Um estudo apresentado no Congresso da Sociedade da Menopausa da América do Norte em 2016 mostra que as mulheres sentem-se mais confortáveis sexualmente com o passar do tempo. Tudo isso se traduz em se conhecer e saber o que quer.

Um detalhe importante: a liberdade de ser quem é tão importante para a vida sexual que, depois dos 50 anos, os pesquisadores encontraram as mesmas taxas de satisfação entre aqueles que tinham e os que não tinham vida sexual ativa. Ou seja: quem não está a fim, não se sente mais obrigado. Isso é coisa de millennial.

Ser feliz é ser sexy. E vice-versa.

Viva tudo que há para viver!

Curva ascendente de felicidade, realização pessoal, mais tempo, mais recursos: a verdadeira cara dos 50 anos.
Fonte: viva bem