terça-feira, 28 de abril de 2020

Na contramão do país, Nordeste tem menos trabalhadores em home office na quarentena, aponta levantamento da Ticket

Pesquisa com cerca de 7 mil empregados, em todo Brasil, revela que volume de pessoas em home office chega a sete em cada dez trabalhadores

Felipe Gomes, Diretor - Geral da Ticket (Divulgação)
A Ticket, marca de benefícios de refeição e alimentação da Edenred, realizou entre os dias 3 e 5 de abril, um levantamento com quase 7 mil usuários de seus benefícios, como o Ticket Restaurante e o Ticket Alimentação, em todo o Brasil, entender o avanço da adoção do teletrabalho. O estudo compara as informações da coleta de dados mais recente com a de outro levantamento, implementado em 20 a 22 de março, para verificar o avanço da adoção do home office. O estudo mais recente também identifica, de maneira inédita, aspectos relacionados a hábitos de saúde, como alimentação e prática de atividade física, desde que o isolamento social passou a fazer parte da rotina dos brasileiros.


Felipe Gomes, Diretor - Geral da Ticket (Divulgação)


"Entendemos que a mudança na dinâmica do trabalho tem trazido impactos imediatos na qualidade de vida e da saúde dos trabalhadores. Esse levantamento teve o propósito de entender quais foram essas alterações e interferências, para que as empresas possam orientar seus trabalhadores neste momento de transição e adaptação, garantindo a manutenção de sua saúde e o bom desempenho dos profissionais", destaca o Diretor Geral da Ticket, Felipe Gomes.

Quando questionados sobre a adoção de home office, 70% dos entrevistados responderam que têm atuado de maneira remota, em decorrência das medidas governamentais implementadas para conter o avanço da pandemia pelo novo coronavírus (Covid-19). O volume é nove pontos percentuais inferior ao identificado no levantamento anterior, quando 79% dos trabalhadores informaram que as empresas em que atuam já haviam adotado o teletrabalho. O movimento é o contrário do observado no Centro-Oeste, no Sul e no Sudeste. Já a região Norte não apresenotu modificações significativas relacionadas ao volume de trabalhadores em home office.

Desses profissionais, 34% destacaram que ainda estão em processo de adaptação ao novo sistema de trabalho, ao passo que 21% sentem-se completamente adaptados à rotina de home office. Outros 5% dos trabalhadores relata a sensação de não haver se adaptado.

O levantamento também revela que, nas empresas em que 72% dos respondentes atuam, não há prazo específico para que a rotina de atividades no escritório seja retomada. De acordo com 49%, a sinalização é a de que a manutenção do home office permanecerá por tempo indeterminado; outros 23% disseram que o cenário tem sido reavaliado periodicamente pelos gestores, sem que haja sinalização específica de prazo para regresso às instalações das empresas.

Entre os trabalhadores que responderam à pesquisa, 51% atua no segmento de prestação de serviços; 18% são profissionais da indústria; 13% do comércio; 10% da área da saúde; e 8% da área pública ou governamental.

Teletrabalho e saúde

Com relação à prática de atividades físicas, a boa notícia é que 8% afirmaram ter incluído uma rotina de exercícios entre os hábitos de saúde, após a quarentena. Entre os que relataram que já apresentavam uma rotina voltada à prática esportiva, 16% relataram ter ampliado (3%) ou mantido (13%) a frequência com que se dedicavam a essas atividades. Na outra ponta, 23% assumiu ter reduzido a prática de atividades físicas e outros 53% afirmaram que não têm se exercitado.
Já no que diz respeito aos hábitos alimentares, um aspecto positivo evidenciado pelo levantamento é o fato de que, entre os trabalhadores que estão em home office, a manutenção da rotina de horários com relação ao almoço (24%). Apenas 5% relatou ter passado a pular refeições após a adoção do teletrabalho.

Outra mudança no que diz respeito à relação do trabalhador com a alimentação no home office foi aumento da frequência com que as pessoas tem realizado suas refeições durante o expediente, aspecto destacado por 18% dos respondentes.
Entre as práticas que são pouco benéficas à saúde, os pontos de atenção foram a redução no consumo de frutas e vegetais (3%) e o aumento da ingestão de fast-foods e alimentos pouco saudáveis, como refrigerantes, hambúrgueres e salgados (6%). Os que disseram ter ampliado o consumo de frutas e legumes nas refeições realizadas em home-office somam 18%.

Outro aspecto que merece alerta é o fato de que mais de 41% dos participantes da pesquisa informaram que não têm realizado refeições completas, considerando pratos com a presença de arroz, feijão, proteína e verduras, na maior parte dos dias úteis. Um almoço como o descrito esteve ausente da rotina de 13% dos respondentes. Outros 13% disseram ter adotado uma refeição completa em dois dias úteis e 15% em apenas um dia útil.

"A avaliação desses dados reforça ainda mais a importância do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), que está completando 44 anos em abril. Nesse contexto, a pesquisa desenvolvida pela Ticket, pioneira na criação de soluções que atendam ao PAT, traz informações importantes no sentido de identificar gaps, oportunidades e incentivar uma alimentação de qualidade para promover a saúde dos trabalhadores. O Ticket Alimentação e o Ticket Restaurante permitem não apenas que o empregado tenha liberdade de escolha, mas que este possa adotar e manter hábitos mais saudáveis no seu cotidiano", destaca Gomes.

Outro aspecto no âmbito do levantamento é a força da tecnologia para todas as empresas no momento atual e especialmente diante do cenário de crise. A Ticket tem investido muito em tecnologias de suporte ao usuário, e, entre os destaques, estão a assistente virtual EVA, para dar suporte às necessidades dos usuários com relação aos benefícios e orientar sobre a prevenção e preservação da saúde durante a pandemia com informações de utilidade pública sobre o novo coronavírus. "O suporte tecnológico também se faz presente nas parcerias firmadas com aplicativos de delivery, como Uber Eats e Rappi, para que as refeições sejam solicitadas e recebidas sem necessidade de contato com o entregador, graças à possibilidade de realizar o pagamento digital", conta o Diretor-Geral da Ticket, Felipe Gomes.

De acordo com os trabalhadores que declararam o uso do delivery para a compra de refeições pré-prontas, 23% sinalizou ter mantido (10%) ou ampliado (13%) a frequência dos pedidos com relação ao período anterior à quarentena. Neste grupo, a preferência é por aplicativos de entrega, como Uber Eats e Rappi (6%). Para 29% dos empregados, o benefício-refeição é o principal meio de pagamento das refeições durante a quarentena.

No que diz respeito às compras em supermercado, o benefício-alimentação também aparece como principal meio de pagamento para 50% dos trabalhadores respondentes. A solicitação de delivery aos supermercados foi relatada por 6% dos trabalhadores, para evitar a exposição a locais públicos.



Sobre a Ticket

A Ticket, uma marca Edenred, constrói conexões que multiplicam benefícios para empresas, empregados e comerciantes. Pioneira na transformação digital do setor, oferece soluções inovadoras e versáteis nos segmentos de Alimentação, Transporte, Cultura, Incentivos, Recompensas, Antecipação Salarial e Saúde.

Presente no Brasil desde 1976, a Ticket lançou o primeiro benefício ao trabalhador para refeição-convênio com o Ticket Restaurante, por meio do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT). Tem mais de 7 milhões de empregados beneficiados, 130 mil empresas-clientes e 330 mil comerciantes credenciados, contando com as principais adquirentes do mercado.

A marca tem um forte histórico de reconhecimento no mercado brasileiro, entre eles: a melhor empresa em Desempenho Financeiro, pelo anuário "Época Negócios 360º"; melhor empresa em Serviços Especializados e em Inovação e Qualidade, pelo anuário Melhores da Dinheiro; melhor fornecedora de benefícios de refeição e alimentação para o varejo, segundo o prêmio BR Week; eleita, em 2018, Top of Mind de RH em Benefício-Refeição; vencedora no quesito Objeto de Desejo e destaque no Índice de Satisfação do Cliente, na categoria Fornecedora de Convênio-Refeição ou Alimentação, do Escolha Estadão PME; uma das melhores empresas para se trabalhar na categoria Média Multinacional, segundo GPTW e pelo 21° ano consecutivo; destaque em 2018 na categoria Serviços Diversos pela premiação Melhores Empresas para Você Trabalhar no Brasil, da revista Você S/A e destaque em Transparência, no prêmio As Melhores Empresas em Indicador de Desenvolvimento Humano e Organizacional, da Gestão & RH.

Saiba mais