Basta o eleitorado da Barra dos Coqueiros concluir que, ao vender seu voto ou fazer de conta que ele não tem valor, está entregando sua cidade nas mãos de delinquentes.
Os compradores de voto, a cada
eleição, acham sempre formas criativas de ludibriar a Justiça Eleitoral e a policia federal e
escapar da lei. Muitos candidatos não se preparam para enfrentar o
eleitorado, para criar discursos palatáveis, para envolver a comunidade.
Eles, sorrateiramente e até meses antes dos pleitos, organizam
verdadeiras quadrilhas para compra de voto. Está cada vez mais difícil,
mas continuam tentando.
Foi-se o tempo em que candidatos davam tampas de
panelas de pressão, prometendo a panela depois da eleição. Ou daqueles
que separavam caixas de isopor cheias de dinheiro, para comprar o voto
no dia do pleito. Agora, são mais sofisticados. Criam redes de
informantes, sempre alertas à presença de fiscais da polícia e do TRE.
Têm um faro para detectar servidores que trabalham disfarçados. Quando
eleitos, viram as costas ao eleitor e à sua comunidade. Querem mais é
recuperar o que investiram. Hoje, se pegos, eles pagam caro. Mas o
eleitor que for flagrado negociando seu voto, também começa a ser
punido. A lei endurece. E eles têm que gastar mais, comprar mais gente,
se organizar melhor, para tentar burlar e ganhar de qualquer jeito.
Este é um dos temas abordados pelos TREs, em esclarecedoras nos meio de comunicação com piblicidades. A
campanha eleitoral que começa, sobre os compradores e vendedores de
votos; sobre as ações da Justiça Eleitoral, com apoio da PM e PF, e os eleitores devem, escolher os melhores e não os menos ruins. A Barra dos Coqueiros pode mudar pelo voto. Basta o eleitorado concluir que, ao vender seu
voto ou fazer de conta que ele não tem valor, está entregando sua
cidade nas mãos de delinquentes.
Esperamos que o TRE, O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL E A POLICIA FEDERAL, TENHA UMA ATENÇÃO ESPECIAL PARA A BARRA DOS COQUEIROS.