quinta-feira, 17 de novembro de 2022

Nova onda de Covid-19: Saiba mais sobre as novas variantes BQ.1 e XBB

Desde o início da pandemia, o Brasil acumula 34,8 milhões de caso


As autoridades sanitárias já estavam prevendo, e o número de casos de covid-19 se comunicou ao redor do mundo. Apesar de a maioria dos casos estar sendo observada até o momento, uma taxa de positividade dos testículos de covid-19 vem crescendo no Brasil.

Esse aumento está relacionado ao aparecimento de novas subvariantes da ômicron, BQ.1 e XBB. Ambas as variantes já causaram impacto na Europa, na China, nos Estados Unidos.

No dia 8 de novembro, o BQ.1 fez sua primeira vítima fatal no Brasil, na cidade de São Paulo. Na América do Sul, o Brasil é o primeiro a sentir os efeitos da nova onda.

Em São Paulo, a Secretaria de Saúde anunciou hoje mais de 300 internações por covid-19. Trata-se do maior número desde 27 de julho, o índice de internações em UTI e enfermarias dobrou em 10 dias.


BQ.1 e XBB

O presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alberto Chebabo a BQ.1 é derivado da variante ômicron. “É a mesma cepa que circula hoje na Europa e causa o aumento de hospitalidade em países como Alemanha e França.”

O BQ.1 apresenta o pico de proteína, uma proteína na superfície do Sars-CoV-2 que permite que ele se ligue e infecte nossas células. A principal característica que difere de outras cepas, é um escape muito maior da proteção das vacinas.

Seus sintomas, continuam sendo, para a maioria dos pacientes, dor de cabeça, tosse, febre, dor de garganta, cansaço, perda de olfato e paladar.

Já a XBB, por sua vez, é uma variante surgida de duas sublinhagens da Ômicron. O que se sabe até o momento é que ela é uma variante mais transmissível, e apresenta os mesmos sintomas que todos já conhecem.


vacinação

Idosos, grupos de risco e pessoas com a vacinação em atraso são os que mais sofrem com a nova onda de covid-19. 69 milhões de brasileiros não tomaram sequer a primeira dose de reforço da vacina, de acordo com o Ministério da Saúde.

O atraso é ainda maior em relação às crianças. A coordenadora do Observa Infância da Fiocruz, Patricia Boccolini, Patricia Boccolin menores de 5 anos”.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária autoriza a vacinação a partir de 6 meses. Já a primeira dose de reforço (terceira dose) é recomendada para todos acima de 12 anos e deve ser aplicada após quatro meses da segunda dose ou dose única.

Vacinação de crianças de 6 meses a 2 anos com comorbidade e investigação amanhã dia 17 nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.