Uma das maiores barreiras que o prefeito Airton Martins, que demonstra querer gerir o negocio público de fato com seriedade (para todos e não apenas para um grupo), reside na busca em acabar com os vícios nas instituições públicas. Por exemplo, fazer da prefeitura um cabide de empregos. Esse é um dos piores vícios que foram implantados por gestores que sempre governaram de forma tradicional. Isso virou um vicio terrível de combater e, com certeza, constitui um dos mais graves entraves de um governo com propostas diferentes. As pessoas querem que o prefeito governe o município direito, com desenvolvimento, mas cada família que votou também quer emprego ou um benefício particular no governo. Quem paga essa conta? Ai está uma boa questão. O povo quer uma boa administração, mas também quer inchar a máquina pública. Nesse bojo, existem aqueles que são tão enojavelmente viciados, que querem cargos para a família toda. Governar para um pequeno grupo ou para todos? Para governar para um pequeno grupo, se incha a máquina, para governar para todos, é necessário desagradar a pequenos grupos que sempre deram o tom de administrações pregressas que nos governaram até então. Os vícios do serviço público. Eles emperram a máquina, não a deixam andar, são terrivelmente maléficos ao dinheiro público. Alavanca o atraso, o subdesenvolvimento. Qual nova gestão, que tem uma proposta realmente nova de governo, terá coragem de combatê-los e mostrar posteriormente os benefícios de uma administração bonita para a cidade? Um grande desafio, com certeza. Mas vale apenas ser enfrentado por Airton Martins (PMDB).