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Vereadora Dilma da Colônia (SD) de Propriá. |
Diante do grande numero de desempregados no Município de Propriá, a vereadora Dilma da Colônia, apresentou na noite de ontem, na sessão legislativa da Câmara Municipal de Propriá, o Projeto de lei, que Dispõe
sobre o Plano de Incentivo Empresarial, visando estimular a geração do Emprego
e Renda, suprir aos setores deficientes da cadeia produtiva e de serviços. Que tem como principal objetivo, incentivar à geração de Emprego e de Renda para os municipes, através da instalação ou ampliação de atividades industriais, comerciais e prestadores de serviços no Município.
Como se verifica no presente projeto, “O Plano reveste-se de incentivos, isenção tributária e postergação de pagamento de tributos, na forma consignada nesta Lei, às empresas de natureza Industrial, Comercial, Prestadores de Serviços e outras atividades, que pretendam instalar-se no Município, ou já instaladas que venham a ampliar suas instalações e atividades, desde que seus investimentos sejam comprovadamente relevantes para a geração de divisas, ampliação da repartição de receitas tributárias entre os entes federados, geração de emprego e renda, e, acima de tudo, assegurem qualidade de vida à população, através da proteção e conservação ambiental, também gerando emprego para os jovens e os desempregados de Propriá
A vereadora Dilma da Colônia (SD), espera que depois de aprovado o projeto de geração de emprego e renda, seja colocado com urgências em prática pelo Prefeito Municipal.
VEJA O PROJETO DE LEI
PROJETO DE LEI Nº 18 / 2017
(DE 18 de abril de 2017)
Dispõe sobre o Plano de
Incentivo Empresarial, visando estimular a geração do Emprego e Renda, suprir
aos setores deficientes da cadeia produtiva e de serviços no âmbito da cidade
de Propriá.
Autora:
Vereadora Dilma da Colõnia (SD)
A
Câmara Municipal de Propriá, Estado de Sergipe, aprovou e eu, Prefeito
Municipal sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO
I
Da Finalidade
Art. 1º - Autoriza ao Poder Executivo Municipal a criar O Plano de Incentivo
Empresarial do Município de Propriá, que tem por escopo o incentivo à geração
de Emprego e de Renda, através da instalação ou ampliação de atividades
industriais, comerciais e prestadores de serviços no Município.
Parágrafo único. O Plano reveste-se de incentivos, isenção tributária e
postergação de pagamento de tributos, na forma consignada nesta Lei, às
empresas de natureza Industrial, Comercial, Prestadores de Serviços e outras
atividades, que pretendam instalar-se no Município, ou já instaladas que venham
a ampliar suas instalações e atividades, desde que seus investimentos sejam
comprovadamente relevantes para a geração de divisas, ampliação da repartição
de receitas tributárias entre os entes federados, geração de emprego e renda,
e, acima de tudo, assegurem qualidade de vida à população, através da proteção
e conservação ambiental.
CAPÍTULO
II
Dos Incentivos e Benefícios
Art. 2º Poderão ser concedidos os incentivos e benefícios desta Lei, a critério
da administração, às Pessoas Jurídicas de Direito Privado, legalmente
constituídas, em pleno gozo de seus direitos, que pretendam instalar-se no
Município, e que atendam ao dispositivos específicos desta Lei.
Art. 3º Consideram-se incentivos:
I – a realização pelo Município de serviços de terraplanagem, na área
necessária ao desenvolvimento da atividade, cujo valor máximo do serviço será
estabelecido na regulamentação desta Lei, limitado à disponibilidade
orçamentária e financeira do Município, o que somente será deferido após a
respectiva aprovação do projeto de engenharia pelos órgãos do Município e do
Governo Estadual;
II – a realização de cursos de formação e especialização de mão de obra para as
empresas, recomendados pela Prefeitura Municipal, conforme estabelecido em
regulamento
III – divulgação das empresas e serviços em folhetos ou outros meios de
divulgação disponíveis, conforme estabelecido em regulamento;
§ 1º Para a concessão do incentivo previsto no inciso I deste artigo,
deverá ser observado o procedimento estabelecido em regulamento e o seguinte:
I – comprovação de relevância para o Município que justifique o investimento,
com o início das obras em até 120 dias da concessão do incentivo, podendo o
prazo ser prorrogado por igual período mediante justificativa, observadas as
demais regras estabelecidas em regulamento;
§ 2º Para a concessão dos incentivos previstos nos incisos II e III do
caput, deverá ser comprovada a relevância do empreendimento para o Município
que justifique o investimento, observadas as demais regras estabelecidas em
regulamento.
Art.
4º Consideram-se benefícios tributários:
I – postergação total do Imposto Predial e Territorial Urbano, pelo prazo
máximo de 05 (cinco) anos, para as empresas que venham a instalar-se no
Município, nos casos abaixo previstos, respeitando-se o fato gerador do
tributo;
II
– isenção da Taxa de Licença para a execução da obra; e
III – isenção total do ISS, durante o primeiro ano de atividade, e postergação
a partir do 2º ano, pelo prazo máximo de 04 (quatro) anos, para empresas que
venham a se instalar no Município.
§ 1º Quanto aos benefícios previstos no inciso I deste artigo, deverá ser
observado o seguinte:
I – poderá ser concedida a postergação para o imóvel onde se instalará a
atividade empresarial, desde que a empresa seja detentora do respectivo título
dominial;
II
– poderá ser concedida após a expedição do alvará de construção da obra, e
desde que edificada esta no período máximo de 01 (um) ano, prorrogável a pedido
e mediante justificativa por igual período;
III – no caso de imóvel já edificado para a sua instalação, o prazo para a
concessão do benefício será a partir da data da emissão do Alvará de
Localização e Funcionamento;
IV – a postergação do Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU será
concedida para empresas que vierem a se instalar no Município e venham a
empregar, no mínimo, 50 (cinqüenta) funcionários no primeiro ano de sua
instalação e, gradativamente aumente esse número na razão de 10% (dez por
cento) ao ano cumulativamente, devendo a empresa comprovar anualmente que 50%
(cinqüenta por cento) ou mais dos seus funcionários residem no Município;
V – a postergação do IPTU implicará na inscrição do respectivo valor em dívida
ativa, acrescido da correção monetária e juros de 1% (um por cento) ao mês, na
forma da lei tributária, restando suspensa a exigibilidade
até o término do benefício concedido; e
VI – findo o prazo do benefício, que não poderá ser superior a 05 (cinco) anos,
50% (cinqüenta por cento) poderá ser parcelado, nos termos da lei tributária
vigente ao tempo do vencimento do débito.
§ 2° O benefício previsto no inciso III será concedido nas seguintes condições:
I – a isenção e postergação do Imposto sobre Serviços – ISS poderá ser
concedida para empresas que venham a se instalar no Município e empreguem, no
mínimo, 50 (cinqüenta) funcionários no primeiro ano de sua instalação e,
gradativamente aumente esse número na razão de 10% ao ano cumulativamente,
devendo a empresa comprovar anualmente que 50% (cinqüenta por cento) ou mais dos
seus funcionários residam no Município;
II – a isenção e postergação total do ISS implica na obrigação mensal de
apresentação de declaração da receita tributável mensal pelo contribuinte, a
fim de possibilitar o acompanhamento pelo Fisco dos valores referentes a
receita decorrente da prestação de serviço;
III – na postergação do ISS, os valores declarados na forma da alínea anterior,
constituirão crédito tributário a ser inscrito em dívida ativa, sujeito a
atualização monetária e juros de 1% (um por cento) ao mês, na forma da lei,
restando suspensa a exigibilidade até o término do benefício concedido; e
IV
– findo o prazo do benefício, 50% (cinqüenta por cento) do débito poderá ser
parcelado, nos termos da lei tributária vigente ao tempo do vencimento do
débito.
Art. 5º As empresas já instaladas que não gozaram dos benefícios
previstos em Lei, ou nesta Lei, que ampliarem as suas áreas destinadas às
atividades industriais, comerciais ou prestadoras de serviço em no mínimo 40%
(quarenta por cento) da edificação existente, poderão, a critério da
administração, obter:
I – isenção do IPTU incidente sobre esta área ampliada, para o ano seguinte,
desde que desempenhem atividade não poluente, que demonstrem acréscimo na
geração de empregos de no mínimo, 20% (vinte por cento) em relação aos empregos
até então ofertados e que seu projeto de ampliação tenha sido aprovado pelo
Município;
II – os incentivos previstos no art. 3º desta Lei, obedecidas as regras
estabelecidas em regulamento;
III – o benefício tributário estabelecido no art. 4º, inciso II, desta Lei,
obedecido as regras estabelecidas em regulamento.
Art. 6º Excluir-se-á do Plano de Incentivo Empresarial a empresa cujas
atividades apresentem potencial de poluição ambiental, bem como aquelas que
contribuam direta ou indiretamente para a degradação do meio ambiente.
§ 1º Serão igualmente cancelados os benefícios concedidos às empresas que
alterarem a sua atividade originária sem a devida anuência do Município, que
será manifestada através de parecer das Secretarias da Indústria, Comércio e
Turismo, Finanças e Meio Ambiente, tendo como conseqüência a cobrança dos
tributos não pagos, via lançamento de ofício, em valores atualizados.
§ 2º Os incentivos e benefícios da presente Lei, poderão ser transferidos
aos sucessores das empresas beneficiadas, de acordo com a Legislação
pertinente, os quais gozarão do tempo restante do benefício desde que o
requeiram no prazo de 60 (sessenta) dias a contar da efetiva sucessão.
CAPÍTULO III
Da Solicitação e Tramitação
Art. 7º O procedimento para concessão dos benefícios dispostos nesta Lei será o
seguinte:
I – solicitação formal do benefício, sua justificativa e declaração de que
cumprirá todos os requisitos exigidos nesta Lei e sua regulamentação, dirigida
à Secretaria Municipal de Indústria, Comércio;
II
– apresentação de Contrato Social ou registro equivalente;
III – apresentação de título dominial no Município, quando for o caso, termo de
compromisso da instalação do empreendimento no Município que, em caso de não
cumprimento, enseja o ressarcimento ao Município dos benefícios concedidos ou
investimentos realizados;
IV
– cronograma de execução do empreendimento com a previsão de seu início, que
não poderá ser superior a 120 (cento e vinte) dias, contados da data da
solicitação formal, podendo ser prorrogado por igual período mediante
justificativa;
V
– pareceres das Secretarias Municipais de: Indústria, Comércio e Turismo, Saúde,
Urbanismo e Meio Ambiente, conforme regulamento;
VI
– comprovante de registro dos empregados e comprovante de suas residências,
quando for o caso;
VII
– manifestação da Secretaria Municipal de Finanças, acerca de
eventuais pendências ou débitos em nome da requerente e seus principais
diretores; 99522545
VIII
– apresentação das seguintes certidões: negativa de Protestos, de distribuição
de processos judiciais cíveis, trabalhistas e criminais referente a empresa e
seus diretores e responsáveis, certidões negativas de débitos tributários
municipal, estadual, federal e negativas do INSS e FGTS;
IX
– declaração da empresa requerente de que dará preferência para a aquisição de
matérias primas no Município, em igualdade de condições e preços de
fornecedores de fora do território municipal;
X
– apresentação do projeto do empreendimento e dos projetos paisagísticos de
arborização e ajardinamento; e
XI
– outros documentos determinados pelo Município, conforme regulamento.
Parágrafo único. O pedido será indeferido se o projeto for considerado
inadequado no que se refere à salubridade, segurança, higiene, estética, local
impróprio e outras situações que forem consideradas nocivas ou prejudiciais à
sociedade; quando não apresentar relevância para a economia do Município ou
quando vier a prejudicar o equilíbrio das contas públicas.
Art. 8º - Os benefícios tributários desta Lei poderão ser concedidos após o
cumprimento dos requisitos retro-mencionados, manifestação da Secretaria de
Planejamento e Secretaria Municipal de
Finanças quanto ao equilíbrio das contas públicas e posterior deferimento pelo
Prefeito Municipal.
Art. 9º Os incentivos e benefícios previstos nesta Lei perderão sua eficácia
automaticamente e serão objeto de cobrança das respectivas despesas e/ou
tributos que eventualmente não tenham sido pagos, via lançamento de ofício, em
valores atualizados acrescidos das penalidades legais, quando:
I – decorrido o prazo de 120 (cento e vinte) dias após a realização de
terraplanagem, não forem iniciadas as obras;
II
– for alterada a destinação do projeto ou sua originalidade, sem anuência do
Município, na forma disposta no § 1º do art. 6º;
III
– não forem cumpridos os objetivos propostos;
IV
– no curso da benesse, reduzir a oferta de empregos ou deixar de apresentar as
declarações exigidas no art. 4º, § 2°, inciso II desta Lei.
Art. 10. As empresas que encerrarem suas atividades no Município em até 03
(três) anos após o término do período dos benefícios e incentivos concedidos
através da presente Lei, terão os valores investidos, renunciados ou
postergados restabelecidos por lançamento de ofício para cobrança com os
respectivos acréscimos legais.
Art. 11. As isenções e postergações previstas nesta Lei ficam condicionadas a
renovação a cada 12 (doze) meses, contados da data do deferimento, mediante
requerimento do interessado dirigido à Secretaria Municipal de Finanças,
acompanhado da comprovação documental de que mantém o cumprimento aos
requisitos exigidos, obedecendo ao prévio parecer da Secretaria Municipal de
Indústria, Comércio e Turismo.
Art. 12 .Esta Lei fica sujeita a regulamentação que será expedida pelo Poder
Executivo.
Art. 13. Ficam revogadas as disposições em contrários, assegurando-se aos
beneficiários os direitos adquiridos relativos aos benefícios anteriormente
concedidos.
Art. 14. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Sala
das Sessões em, 18 de abril de 2017.
Dilma
da Colônia
Vereadora
(SD)