Procurado pela redação do ABN, CANDIDATO A VEREADOR GIVALDO SILVA 55015, informou que a dificuldade de comunicação com outros indivíduos excluem muitos surdos do convívio social, forçando-os a viver dentro do núcleo familiar, excluindo-os do mercado de trabalho e limitando seu consumo ao que a família lhe possibilita, mas, com ações adequadas, os surdos podem ser incluídos na sociedade, no mercado de trabalho, na cadeia de consumo, contribuindo para a geração de riqueza, circulação de renda, seguridade social e melhorando a auto estima destas pessoas que podem passar a viver independente da ajuda dos familiares.
A proposta de Givaldo Silva inclui a difusão e incentivando a prática da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, junto ao comércio, instituições públicas e privadas, profissionais liberais, e permissionárias de serviços públicos. Para tanto se faz necessário o ensino desta linguagem nas escolas e instituições congêneres.
Para os surdos, haverá equipes multidisciplinares com o objetivo de incluir os surdos, nas escolas, isto porque os surdos necessitam de uma atenção especial para acompanhar as aulas, como um intérprete de libras, que traduzirá as aulas e para quem o surdo precisa olhar o tempo inteiro, sendo assim o surdo não poderá copiar, ou não conseguirá acompanhar a interpretação da aula em LIBRAS, então a equipe também contará com um copiador e um substituto, para quando o primeiro faltar, que poderão ser colegas de sala de aula. Estas equipes também serão aplicadas para a inclusão de pessoas com deficiências em geral, adequando-as às necessidades de cada um, mas isto é tema para outro artigo.
Ainda haverá oferta da modalidade oral da Língua Portuguesa, na educação básica, aos alunos surdos ou com insuficiência auditiva, preferencialmente em turno distinto ao da escolarização, por meio de ações integradas entre as áreas da saúde e da educação, resguardado o direito de opção da família ou do próprio aluno por essa modalidade, para que os surdos aprendam a falar o português, afinal, apesar da máximo popular do “surdo-mudo”, o surdo não é mudo, apenas ele não aprende a falar, por não escutar, mas com métodos adequados e fonoaudiólogos capacitados, os surdos podem aprender a falar em qualquer idioma.
A prefeitura disponibilizará cursos capacitantes para a indústria, o comércio, as concessionárias de serviços públicos, os servidores públicos e os profissionais liberais em geral.
A Prefeitura e empresas concessionárias de serviços públicos deverão capacitar e treinar seus profissionais nesta linguagem.
Indústria, comércio e profissionais liberais terão a possibilidade de capacitar e treinar seus profissionais na LIBRAS, afinal é do interesse destes o aumento da clientela, e com profissionais capacitados na cidade, os surdos circularão com maior frequência na cidade, consequentemente consumirão mais, procurando consumir em locais que haja atendentes capazes de atendê-los.
Com mais surdos consumindo e trabalhadores intérpretes em LIBRAS, haverá mais vagas de trabalho para surdos, potencializadas por incentivos da prefeitura, resultando num aumento da autoestima destes cidadãos que não mais dependerão de familiares para resolver seus problemas.
Por fim, o município deverá realizar campanhas incentivando e chamando a comunidade surda para participar da vida social da cidade, onde haverá atendentes intérpretes de LIBRAS capacitados, espalhados por todos os locais da cidade.
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