A menos de 20 dias para o fim do governo de Belivaldo Chagas (PSD), a busca por ocupações de espaço para os próximos anos têm estremecido a relação dos governistas, situação evidenciada na formação da nova Mesa Diretora na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) e no último pleito do Sebrae.
Mal passada a eleição deste ano, o atrito teria começado comas decisões irredutíveis de Luciano Bispo (PSD) em ser 1º Secretário, não abrindo espaço para André Moura e o União Brasil.
Era esperado que posições de comando na Mesa fossem garantidas para o UB, já que André foi fundamental para eleger Fábio Mitidieri (PSD) como governador, devido sua capacidade de ‘operação’. Caso consigam apaziguar a situação, o PSD indicará Jefersson Andrade para presidente, e Cristiano Cavalcante para 1° secretário, possibilidade extremamente remota.
Outro ponto que causou uma rachadura entre os situacionistas envolve o não reconhecimento foi de outro nome essencial para a eleição de Fábio. Trata-se de Laércio Oliveira (PP). O senador eleito não mediu esforços para eleger Alex Garcez para a superintendência do Sebrae/SE, ao mesmo tempo que Belivaldo buscava eleger sua filha, Priscila Feitoza para o cargo.
Nesta disputa interna, Belivaldo levou a melhor e, logo após as articulações de Laércio, fez questão de se impor, supostamente para impor autoridade política, exonerando imediatamente uma das cotas de espaço de Oliveira no governo: o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia, José Augusto Pereira.
Mitidieri ainda não iniciou seu governo, mas terá que ter muito jogo de cintura para resolver esses e outros problemas, como o de Edvaldo Nogueira (PDT), outra peça fundamental para sua eleição que não foi reconhecido. Mas esse é assunto para outro momento.