Prestação de contas do mandato de senador, além das expectativas para 2014, pautaram fala do parlamentar em emissoras sergipanas.
Uma série de entrevistas tem marcado positivamente o final do ano do senador Eduardo Amorim (PSC). A atitude tem chamado a atenção da população sergipana pelo fato do parlamentar ter estado a disposição de radialistas, jornalistas e, principalmente, dos ouvintes, para esclarecer toda e qualquer dúvida. E as duas últimas participações de Eduardo foram realizadas na rádio Xodó FM, em Nossa Senhora da Glória, na última segunda-feira, 23, e nesta quinta-feira, 26, na rádio Atalaia AM, em Aracaju, com retransmissão pela rádio Nova Cidade AM, em Simão Dias.
Na entrevista da Xodó FM, concedida ao radialista Anselmo Tavares, Eduardo Amorim, além de responder a todas as perguntas em um programa especial, que durou mais de 4 horas, também recebeu nos estúdios diversa lideranças da política local, como o ex-prefeito de Glória, Serginho Oliveira, os prefeitos Tonhão, de Monte Alegre, e Dr. Albino, de Porto da Folha, a vereadora mais votada de Glória, Maraísa, além de diversas outras lideranças comunitárias da cidade e região. Eduardo Amorim esteve acompanhado pelo deputado federal André Moura (PSC).
Dentre os assuntos tratados durante a conversa com o radialista, Eduardo Amorim destacou pontos que interessam diretamente ao povo sertanejo. “O Canal de Xingó será feito em quatro etapas. E poderia ser feito em apenas uma, de forma mais objetiva, bastando que o governo estadual pressione para isso”, avaliou o senador, ao ser questionado sobre essa importante obra para o desenvolvimento da região.
Sobre a falta de água acessível a todos os municípios do sertão sergipano, Eduardo foi enfático. “Vamos ao exemplo de Porto da Folha. Fica a seis ou sete quilômetros, em linha reta, da beira do rio São Francisco. E ainda assim sofre com a falta de água. Não existe o Luz para Todos? Cabe ao governo priorizar e criar o Água para Todos. Sei que não é simples, mas se houver foco e objetivo, é possível, sim!”.
Anselmo Tavares questionou sobre a virulência com que o senador vem sendo tratado por parte da imprensa, especialmente a que é patrocinada pelo governo. “Nunca na história de Sergipe alguém apanhou tanto quanto eu. Agora eu não presto, diferente da última eleição. Gastam para nos caluniar e não passam um dia sem me atacar. Querem me calar, mas não conseguirão”, disse Eduardo, ressaltando que o governo deveria ter coisas melhores para lembrar. “Esse governo esqueceu dos servidores. Cadê o aumento? A recuperação da inflação, pelo menos?”.
Ao falar sobre saúde, Eduardo Amorim citou o Hospital de Glória como exemplo de inoperância governamental. “Com o que gastam em comunicação, daria para comprar um tomógrafo por mês. E o Hospital de Glória poderia ter um tomógrafo, um bucomaxilar, enfim tudo o que o faria uma referência”, disse Eduardo, destacando que oferecer hospitais de referência é o caminho para melhorar a saúde. “O cidadão quebra uma perna no interior e tem que ir para o HUSE, em Aracaju? Isso é um absurdo”.
Quando o assunto foi política local, Eduardo foi enfático. “Sempre estive no mesmo lugar. Soma-se ao nosso projeto quem enxerga nele um futuro melhor para os sergipanos”, disse o senador, que lembrou essa mesma esperança, para se concretizar, precisa de uma decisão de todos. “É preciso atitude de nossa parte. Só com a atitude de cada um poderemos materializar os sonhos e a esperança”, destacou.
Atalaia AM
Já na entrevista concedida ao radialista Flávio Vieira, na Atalaia AM, Eduardo Amorim voltou a falar dos assuntos recorrentes, mas também respondeu a outras questões propostas pelo apresentador e também pelos ouvintes. “Este 2013 foi um ano em que nos empenhamos ainda mais pela saúde e pela educação. Colocamos a maior emenda para o Hospital do Câncer e iniciamos a luta para trazer mais uma universidade federal para o Estado, a Univasf”.
Eduardo também entrou na seara administrativa e política a partir de questionamentos dos ouvintes. Sobre João Alves, prefeito da capital, o senador destacou o início do mandato como um momento único. “O primeiro ano é para arrumar a casa. E esperamos um 2014 melhor”. Já sobre a possibilidade de candidatura a presidência pelo seu partido, o PSC, Eduardo Amorim avaliou as possibilidades. “Poderemos ter candidato, na pessoa do pastor Everaldo, bem como poderemos apoiar outra conjuntura. Faremos o que for melhor para o povo”, disse.
Sobre o seu relatório das receitas para o orçamento de 2014, peça elaborada pelo senador e alvo de elogios da imprensa nacional, da oposição e até do governo, Eduardo lembrou como era a prática anterior. “Sempre faziam relatórios do orçamento mais de ficção, que não se concretizavam. Lutei para fazer o mais próximo da realidade possível, para atender as necessidades reais do país. Até os técnicos do Senado elogiaram, por verem no nosso relatório a preocupação com a verdade”, frisou.
Por fim, o senador foi questionado por um ouvinte sobre uma afirmação feita insistentemente pela oposição, de que quem mandaria no seu mandato não seria ele. “Vou citar um trecho de um poema que era lido diariamente, na prisão, pelo saudoso líder Nelson Mandela: ‘Eu sou dono do meu destino/Sou senhor do meu destino/Sou comandante de minha alma’. Quando resolvi estudar, fazer medicina, ir me especializar no exterior, com dinheiro contado, sem telefone, foi minha consciência que mandou. Quando fiz Direito e pós-graduação na área, foi minha consciência. Por isso, o que falam na oposição é maledicência. Eu sigo a minha consciência”, finalizou Eduardo.