Os recursos serão utilizados no aprimoramento dos processos de gestão e pesquisa
Brasília
- O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) garantiu a participação no
projeto Manejo Sustentável da Fauna Acompanhante na Pesca de Arrasto na
América Latina e Caribe (REBYC II - LAC). Capitaneado pela Organização
para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (FAO) e financiado
pelo GEF- Global Environmental Facility, que investirá U$$ 4 milhões
durante 4 anos a fundo perdido, a iniciativa promoverá o aprimoramento
dos processos de gestão e pesquisa para o desenvolvimento de novas
tecnologias para a redução do impacto ecológico, dos descartes e do
desperdício na pesca de arrasto de camarão em todo país.
Segundo
o secretário de Planejamento e Ordenamento da Pesca do MPA, Fábio
Hazin, o workshop internacional será seguido por um nacional, no dia 17
de setembro, quando os projetos brasileiros e o planejamento para o
desenvolvimento do trabalho serão discutidos com a comunidade
científica. "A participação do Brasil é uma demonstração de que é
possível se transformar a realidade da gestão pesqueira do país, com
boas ideias”, afirmou Hazin.
No
Brasil, o projeto se desenvolverá em 7 localidades, nos estados do
Pará, Pernambuco, São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul,
com início previsto para o princípio do próximo mês e com o repasse de
metade dos recursos alocados ao país. Hazin afirma ainda que a
iniciativa mostra a determinação do MPA em modernizar o setor pesqueiro
por meio da geração de dados e informações científicas. "Colocando o
País na vanguarda da gestão pesqueira em todo mundo”, completou.
Os
recursos aportados se somarão aos R$ 12 milhões anunciados por ocasião
do lançamento dos Comitês Permanentes de Gestão (CPGs), no início do
mês, a partir de um Acordo de Cooperação entre o MPA e o Ministério da
Ciência, Tecnologia e Inovação. Os CPGs têm a missão de fortalecer as
ações de pesquisa a serem conduzidas pelos Subcomitês Científicos dos
CPGs.
Além
do Brasil, o REBYC II - LAC conta com a participação do México,
Colômbia, Costa Rica, Suriname, e Trinidad e Tobago. O projeto terá 4
eixos de desenvolvimento: Arcabouço legal e institucional; Práticas de
pesca responsáveis; Meios de vida, segurança alimentar e nutricional, e
questões de gênero e Compartilhamento de aprendizagem e experiências.
Texto: Da redação
Foto: Divulgação
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