O WhatsApp já é uma das ferramentas de comunicação mais utilizadas do
mundo e também no Brasil. Por ser rápido e gratuito o serviço de
mensagens começou a ser utilizado também pelas corporações como uma
ferramenta de trabalho, principalmente para o compartilhamento de
informações em grupo.
Os “grupos de trabalho” já são comuns nas empresas, mas assim como o
escritório, o ambiente é de relacionamento profissional entre os
trabalhadores e gestores. É uma reprodução do espaço físico da empresa
também deveria ser do comportamento dos usuários. O advogado
especialista na área trabalhista, Giovanne Alves, explicou ao portal
LeiaJá que se um funcionário desrespeita outro no grupo do Whatsapp,
como por exemplo, comete assédio moral, ele está totalmente passível de
ser acionado na Justiça.
De acordo com Alves, como a troca de informações e conteúdos em geral
pode ser arquivada e printada, ela pode servir como prova para embasar
os casos que vão parar na Justiça. “Fica ainda mais fácil de provar
quando o assédio é feito em ambiente virtual, como no Whatsapp", explica
o advogado. Mas o funcionário também deve ficar esperto. “Condutas
inconvenientes, atos de insubordinação ou indisciplina ensejam demissão
por justa causa.
Se algum funcionário cometê-las, mesmo que só no Whatsapp, ele pode ser
demitido”, explica o advogado. Diretor de RH do Grupo Ser Educacional,
Wellington Maciel defende a utilização da ferramenta como troca de
informações e principalmente meio de comunicação, mas discorda quando o
app é usado pelo gestor para avaliação das equipes. “O mundo inteiro usa
o Whatsapp. É uma ferramenta ágil de comunicação, mas deve ser
utilizada com muito respeito entre as pessoas. Uma dica importante é não
confundir grupos sociais com os grupos de trabalho. Evite brincadeiras
fora de hora, correntes, posicionamentos políticos”, orienta o diretor
ao portal LeiaJá.
FONTE LEIAJÁ.