Os fofoqueiros e fofoqueiras de plantão podem comemorar - mas não vou contar para minha vizinha que não sai da janela -, um estudo realizado pela Universidade da Califórnia revela: Fofocar faz bem à saúde.
A pesquisa que avaliou 51 pessoas concluiu que fofocar colabora para a manutenção da ordem por meio da crítica.
O ato de fofocar (que alguns entendem como falar mal dos outros) pode trazer, de fato, alguns benefícios. Diminui o estresse e pode ser importante para evitar abusos e comportamentos inadequados. Descobriu que, apesar de a fofoca ter uma péssima reputação, existem evidências de que tem um papel crucial na manutenção da ordem social.
A pesquisa que avaliou 51 pessoas concluiu que fofocar colabora para a manutenção da ordem por meio da crítica.
O ato de fofocar (que alguns entendem como falar mal dos outros) pode trazer, de fato, alguns benefícios. Diminui o estresse e pode ser importante para evitar abusos e comportamentos inadequados. Descobriu que, apesar de a fofoca ter uma péssima reputação, existem evidências de que tem um papel crucial na manutenção da ordem social.
Fofocar faz bem à saúde, diz estudo |
No estudo, os pesquisadores observaram, por exemplo, os benefícios
terapêuticos de fofocar. Os batimentos cardíacos dos participantes
aumentavam quando viam alguém se comportando mal. Mas, o aumento era
moderado se pudessem comentar esse comportamento pernicioso com outros.
Ao divulgar a informação
sobre o mal comportamento, as pessoas se sentiam melhor e isso
amenizava a frustração provocada pela atitude que havia originado a
fofoca.
Como foi o estudo sobre o ato de fofocar fazer bem à saúde
51 voluntários foram
conectados a monitores de frequência cardíaca, enquanto observavam
pessoa que jogavam um jogo onde precisavam compartilhar pontos.
Depois de algum tempo, os jogadores perceberam um trapaceiro e o outro jogador foi avisado, desacelarando os batimentos cardíacos.
Quando mais altruístas, mais aliviados depois de passar o alerta.
Em outra experiência os participantes teriam que sacrificar todo o pagamento que receberiam fazendo parte do teste para enviar uma nota de fofoca e avisar aos outros jogadores. E mesmo fazendo isso, a pontuação do trapaceiro não iria mudar.
Todos concordaram em pagar.
Os 300 jogadores não eram atores: também eram voluntários e tiveram suas ações testadas.
Para isso, os pesquisadores os fizeram acreditar que ganhariam prêmios caso vencessem.
Apenas alguns deles foram avisados de que havia observadores assistindo ao jogo que poderiam alertar os outros jogadores caso vissem alguma trapaça.
A ameaça de ser alvo de fofocas negativas fez como que todos os jogadores agissem de forma mais generosa.
"O experimento mostrou que, ficamos frustrados ao ver alguém se comportar de forma imoral. Mas poder comunicar isso a outras pessoas que poderiam ser ajudadas faz com que nos sintamos melhor”, disse Willer.De acordo os pesquisadores, não devemos nos sentir culpados por fofocar. E isso, principalmente se impedir alguém de enganar ou explorar os outros, ou seja, a mais benéfica seria uma espécie de fofoca construtiva? Não sei, mas fofocar é bom demais, não?
FONTE: http://www.saudecomciencia.com