Informação foi passada pela delegada Thaís Lemos, diretora do Departamento de Crimes contra a Ordem Tributária e Administração Pública (Deotap), após conclusão do inquérito.
Foto: Divulgação
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O prefeito de Itabaiana, Valmir de Francisquinho (PR), preso no último dia 7 de novembro, foi indiciado por três crimes, segundo a delegada Thaís Lemos, diretora do Departamento de Crimes contra a Ordem Tributária e Administração Pública (Deotap). A informação foi passada pela própria delegada após conclusão do inquérito.
Valmir de Francisquinho é acusado de participar de um esquema de desvio de taxas cobradas pelo matadouro no município. O prefeito foi indiciado por crime de licitação, excesso de exação qualificada (cobrança indevida de tributos) e associação criminosa. O caso foi encaminhado à Justiça.
A operação desencadeada na manhã do dia 7 deste mês pelo Deotap, investiga um desvio de quase R$ 2 milhões entre os anos de 2015 a 2017 da Prefeitura Municipal de Itabaiana em decorrência de desvios de taxas recolhidas no matadouro da cidade.
A investigação chegou à conclusão de que entre os anos de 2015 a 2017 foram abatidos por ano, entre 2.500 a 3.900 animais, e foi recolhido entre R$ 24 mil a R$ 39 mil. Ainda segundo o resultado da investigação, era cobrada aos boiadeiros a taxa de R$ 50 sem observar as formalidades legais, mas na prática apenas R$ 10 eram recolhidos para os cofres municipais. O valor recolhido envolve também o recolhimento dos resíduos dos animais
Valmir de Francisquinho é acusado de participar de um esquema de desvio de taxas cobradas pelo matadouro no município. O prefeito foi indiciado por crime de licitação, excesso de exação qualificada (cobrança indevida de tributos) e associação criminosa. O caso foi encaminhado à Justiça.
A operação desencadeada na manhã do dia 7 deste mês pelo Deotap, investiga um desvio de quase R$ 2 milhões entre os anos de 2015 a 2017 da Prefeitura Municipal de Itabaiana em decorrência de desvios de taxas recolhidas no matadouro da cidade.
A investigação chegou à conclusão de que entre os anos de 2015 a 2017 foram abatidos por ano, entre 2.500 a 3.900 animais, e foi recolhido entre R$ 24 mil a R$ 39 mil. Ainda segundo o resultado da investigação, era cobrada aos boiadeiros a taxa de R$ 50 sem observar as formalidades legais, mas na prática apenas R$ 10 eram recolhidos para os cofres municipais. O valor recolhido envolve também o recolhimento dos resíduos dos animais
Valmir de Francisquinho e o secretário de agricultura do município continuam presos no Presídio Militar (Presmil), enquanto outras três pessoas suspeitas de envolvimento estão presas Complexo Penitenciário Antônio Jacinto Filho (Compajaf).
Fonte:http://www.jornaldacidade.net/municipios/2018/11/304653/prefeito-de-itabaiana-e-indiciado-por-tres-crimes.html