quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Câmara Municipal de Malhada dos Bois aprova projeto que denomina rua Irmã Dulce dos Pobres

O vereador Dalmo Braz (PV), foi o autor do projeto para homenagear a Santa Irmã Dulce dos Pobres .

A Câmara de Malhada dos Bois - Sergipe aprovou ontem (13) o Projeto de Lei N° 03/19 que denominou Rua com o nome de "SANTA DULCE DOS POBRES" no centro da cidade. De autoria do vereador Dalmo Braz (PV) a homenagem a Santa Brasileira.
“Não haveria outra pessoa para dar nome a essa rua importante da cidade, senão o da Irmã Dulce. Inegavelmente, ela desenvolveu um enorme e relevante trabalho em prol dos mais necessitados. Hoje, essa baiana foi reconhecida mundialmente pelas obras que promoveu e nossa Casa Legislativa tem a honra de prestar essa homenagem a essa mulher que foi e ainda é referência para todos nós na área de obras sociais”, justificou Dalmo Braz.


A cidade de Malhada dos Bois, deve ser a primeira cidade a homenagear a primeira Santa Brasileira, com a denominação de uma rua depois da sua canonização.

JUSTIFICAÇÃO DO VEREADOR DALMO BRAZ.
O nome de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, mais conhecida como Irmã Dulce. Nascida em 26 de maio de 1914, em Salvador, no Estado da  Bahia, Maria Rita foi a segunda filha do dentista Augusto Lopes Pontes, professor da Faculdade de Odontologia, e de Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes1. Foi 
uma criança cheia de alegria, que adorava brincar de boneca e empinar pipa e tinha especial interesse pelo futebol. O time de sua predileção – o Esporte Clube Ypiranga, time baiano formado pela classe trabalhadora e por jogadores que não encontravam espaço nas agremiações mais elitistas – já dava mostras de sua vocação para se colocar ao lado dos mais humildes e dos excluídos. 
Apoiada pelo pai (sua mãe já havia falecido), Maria Rita, aos treze anos de idade, começou a acolher mendigos e doentes em sua casa, transformando a residência da família – na Rua da Independência no bairro de Nazaré – num centro de atendimento à população carente. A casa ficou conhecida como “A Portaria de São Francisco”, tal o número de desvalidos que se aglomeravam a sua porta. Nessa época, ao visitar com uma tia área extremamente pobre da cidade de Salvador, a adolescente manifestou o profundo desejo de se dedicar à vida religiosa.
Em 08 de fevereiro de 1933, logo após a sua formatura como professora, Maria Rita entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe. Em 13 de agosto do mesmo ano, aos dezenove anos de idade, recebeu o hábito de freira das Irmãs Missionárias e adotou, em homenagem