Era um golpe, como se suspeitava, a atitude das distribuidoras de combustíveis de romper contratos com produtores de etanol alegando “força maior”, com a omissão da Agência Nacional do Petróleo (ANP) que por sua vez proibiu as usinas de venderem o produto estocado a outras fontes, inclusive postos. Após cancelar os contratos, as espertas distribuidoras/atravessadoras passaram a importar etanol podre, poluente, à base de milho, dos Estados Unidos. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
O golpe das distribuidoras, que atuam como atravessadoras, inundou o Brasil, apenas em abril, com mais de 120 mil litros de etanol podre.
Só no Nordeste, principal alvo da ação predatória das distribuidoras, foram destinados mais de 70 mil litros de etanol de má qualidade.
Atravessadores e ANP fazem “dobradinha” desde 2009, com o cartório que lhes dá exclusividade na venda aos postos de todo o combustível.