Município investe no Cartão "Alimentação Cidadã", praticamente um moeda social para famílias em dificuldade. Programa garante transição tranquila durante a vulnerabilidade social. Arrecadação municipal cresceu com a implantação do programa social e pequenos, médios e grandes comerciantes se mantêm com o dinheiro circulando, em contraste com a quadro nacional.
Os moradores mostram com orgulho o cartão alimentação Cidadã e os comerciantes geram emprego e renda com os investimentos do Prefeito Alberto Macedo.
A solução às vezes está na competência e no compromisso do gestor municipal com a população. Nas ruas de Barra dos Coqueiros, município de mais de 41.000 habitantes a apenas 1 quilômetro da capital Aracaju, ele se chama alimentação Cidadã, um cartão digamos moeda digital criada pela Prefeitura para circular apenas localmente e que não pode ser convertida para reais. Chega nas mãos de mais de 3.000 pessoas carentes da cidade, através do programa de Renda Básica do município. “É uma ajuda substancial que já faz com que a pessoa tenha uma condição de vida mais decente”, explica a beneciada Maria do Carmo. Os tempos eram de desaceleração econômica em todo o país por causa da pandemia de coronavírus em Barra dos Coqueiros não se vê pessoas vivendo nas ruas nem sinal de desânimo. Pelo contrário. Mercado e comércios dos mais diversos tipos anunciam em letras grandes que aceitam o Cartão "Alimentação Cidadã, como moeda como pagamento. Mães e pais de família sacam da carteira o cartão verde com o benefício e deixam as filas com sacolas cheias. A economia local aparenta seguir girando. “Por mais que eu só possa comprar dentro da cidade, ajuda muito. Uso o Cartão Alimentação Cidadã, principalmente no supermercado e nas mercearias, para comprar o básico. Com o dinheiro do trabalho pago as contas extras”.
Enquanto avançam as discussões sobre a implementação de uma renda mínima nos municípios sergipanos, Barra dos Coqueiros já tem um programa desse tipo para chamar de seu. Tornou-se laboratório de uma política social desde sempre considerada utópica.
O programa não chega a ser universal, mas é destinado para pessoas que vivem com renda familiar mensal precarias, abrangendo não apenas os mais pobres como ocorre com o Bolsa Família, como também uma parcela da classe média vulnerável a choques econômicos.
No primeiro semestre de 2023, o município, governado pelo Dr. Alberto Macedo, já injetou mais de R$ 2.000.000,00 milhões de reais na economia local através do Cartão Alimentação Cidadã, e contribuiu para os pequenos negócios no comércio e garantiu as cestas básicas para famílias carentes, entre outras políticas para amenizar os efeitos socioeconômicos na cidade. De acordo com o secretária-executiva e primeira dama do Município, Suely Macedo, essas medidas foram importantes para as famílias carentes. Até aqui, essa injeção de recursos vêm sendo bem-sucedido. A secretária afirma que a arrecadação de ICMS e ISS no município cresceu. “
Os comerciantes da cidade, acreditam que o aumento da renda básica no período, “ajudaram a segurar o comércio”. “As vendas aumentaram. Comparado com outros lugares, nossa situação foi bem melhor”, opina. Diversos estabelecimentos aceitam o Cartão local como pagamento. Os negócios da cidade continuam funcionando, enquanto no Brasil milhares de empresas já fecharam em função da do enfraquecimento da economia nas cidades, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A gestão de Alberto Macedo na Prefeitura é bastante popular e sua reeleição é dada como certa em uma cidade que, o desenvolvimento está acelerado. “A cidade... Olha, vou te falar, dificilmente tem uma cidade como a nossa. É uma cidade maravilhosa, em todos os aspectos”, afirma, orgulhosa, a comerciante Marta. “Onde eu moro, no Loteamento Olimar, está tudo iluminado, tudo calçado, tudo perfeito. “Vejo algumas pessoas reclamarem, mas eu vou reclamar de quê? Minha filha tem uma boa educação... Então, levo muito em consideração essas coisas”.
Para o especialista, o modelo Barracoqueirense baseado na criação de praticamente uma moeda local, com o programa Cartão Alimentação Cidadã, pode ser replicado em outras cidades a um custo baixo. “Barra dos Coqueiros é uma cidade considerada como dormitório, muitos que nela vivem trabalham em outras cidades do entorno. Se não fosse pelo Cartão Alimentação Cidadã, os recursos investidos pela Prefeitura escoariam para outros lugares”, explica. “Mesmo assim, existe um impacto indireto que beneficia outras cidades, porque as pessoas podem usar outras rendas em outros lugares. Além disso, o benefício da renda básica no comércio local também beneficia toda a cadeia produtiva”.
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