quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Especialista da Faculdade São Leopoldo Mandic desenvolve ferramenta para auxiliar pessoas transexuais na transição hormonal

O TransDiary, desenvolvido pela Dra. Juliana Gabriel, traz de forma didática todas as informações necessárias para quem passa por esse momento

Após anos observando os desafios enfrentados pelos pacientes trans, a médica endocrinologista da Faculdade São Leopoldo Mandic, Dra. Juliana Gabriel, desenvolveu o TransDiary, livro que traz de forma didática todas as informações que pessoas trans precisam para realizar sua transição hormonal. O conteúdo está disponível de forma gratuita por meio do site: http://www.transdiary.com.br


"A reposição hormonal é totalmente benéfica quando feita com acompanhamento médico. A readequação da imagem física com a identidade sexual traz um grande bem-estar psicológico para os pacientes", afirma a Dra. Juliana.

De acordo com a especialista, o primeiro passo para quem pretende passar por uma transição hormonal é fazer uma avaliação geral da saúde. O tratamento pode ser diferente dependendo da idade, do histórico de cirurgias, da presença de comodidades como diabetes e hipertensão. Após essa avaliação inicial, que inclui não só a consulta e o exame físico, mas também exames complementares, inicia-se o tratamento hormonal.

Durante o tratamento, devem ser feitos exames periódicos, para ajuste da dose hormonal e para o seguimento das complicações mais comuns. As consultas devem ser feitas de forma rotineira (trimestrais, semestrais ou anuais, dependendo do caso), para acompanhar não só o ajuste de dose e os exames, mas também a evolução do tratamento e o cuidado de outros aspectos da saúde que possam acontecer.

"O paciente trans precisa cuidar da saúde de forma geral. Muitas vezes, a preocupação com a terapia hormonal é tão grande que o resto da saúde acaba sendo deixado de lado. No entanto, se alimentar corretamente, praticar exercícios, abandonar o cigarro são exemplos de cuidados com a saúde que devem ser mantidos", salienta a Dra. Juliana.

A professora da Faculdade São Leopoldo Mandic alerta ainda que parte das pessoas trans, por não conseguirem acompanhamento médico, em alguns casos, optam por realizar a transição hormonal de forma independente. "Sem a supervisão profissional é comum as pessoas fazerem superdosagem e associações medicamentosas e não realizarem os exames necessários para a otimização do tratamento e a prevenção dos efeitos colaterais, que podem variar desde os mais leves (como acne) até os mais graves como pressão alta e trombose", conclui.

Sobre a São Leopoldo Mandic

Considerada uma das dez melhores instituições de ensino superior do País há 12 anos consecutivos no Índice Geral de Cursos (IGC) do MEC, a Faculdade São Leopoldo Mandic reúne, no corpo docente, professores doutores formados pelas melhores instituições de ensino do Brasil e do Exterior. Estruturada com laboratórios de última geração e clínicas odontológicas completas, a Instituição oferece aos alunos vivência prática nos cursos de Odontologia e de Medicina desde o 1º ano, atividades de pesquisa e prestação de serviços comunitários, convênio com hospitais e Unidades Básicas de Saúde, cursos de graduação e pós-graduação. Além de laboratórios com exercícios de simulação realística, utilizando recursos modernos para diagnóstico, o HUB de Inovação e o Barco da Saúde. O corpo docente é formado por doutores e pós-doutores com vasta produção intelectual. A Faculdade São Leopoldo Mandic tem outras nove unidades distribuídas pelo País, que oferecem cursos de pós-graduação e mais uma unidade de graduação em Medicina, na cidade de Araras (SP). Canais: slmandic.edu.br ; facebook.com/ saoleopoldomandic .
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