Ontem o irrequieto radialista Gilmar Carvalho – e agora apresentador do programa Cidade Alerta, na TV-Atalaia – trouxe de volta o grave problema da Merenda Escolar à tela. Antes alardeou que seria uma “bomba” de alto teor explosivo, com notícias diferentes das expostas por Cabrini. Um furo.
Não foi tão grande, mas não deixou de ser interessante. Desfez o ineditismo ao apresentar o hoje aplaudido empresário Célio França como fonte principal. Sempre ele a denunciar esse caso que realmente precisa ser mais explorado. França trouxe novos fatos sobre licitação na Merenda Escolar no Estado, cujo edital estaria direcionado a uma única empresa, como foi o caso do frango (ou carne?) temperado. Deixou claro que só uma delas trabalha com esse produto.
Teve o cuidado de isentar de qualquer culpa o governador Jackson
Barreto (PMDB) e o secretário da Educação, professor Jorge Carvalho.
Dedurou uma servidora que redige os editais que, no entender de Célio,
são “direcionados”.
Célio França surpreendeu ao informar que a quadrilha, que se
imaginava dissolvida com as denúncias de Cabrini, continuava atuando no
município de São Cristóvão, o primeiro cenário do escândalo da Merenda
Escolar na televisão. Citou o nome do ex-prefeito Armando Batalha e se revelou bem enfronhado na movimentação das tramóias licitatórias.
A fonte exposta ofereceu boa notícia: um delegado e um promotor
estariam trabalhando nesse caso escabroso e que muita vaca estaria
caminhando para o brejo. Ainda bem, porque alivia essa dúvida no
imaginário popular de que o escândalo da Merenda fosse mais uma denúncia
que se tornasse vazia.
Fonte: nenoticias.com.br