As vereadoras Branca Enfermeira e Dilma da Colônia no Plenário, na última sessão (07). |
Evidentemente a mulher tem um importante papel na
construção da sociedade brasileira, não apenas como coadjuvante,
entretanto, não com uma igualdade em números referente ao espaço na
política e nas esferas do poder.
Em especial no dia 08 de Março, Dia Internacional da
Mulher, há uma necessidade a mais em fazer uma reflexão sobre as
mulheres em suas relações: familiares, trabalhistas, amorosas, aqui
queremos levantar a relação no mundo da política. Evidentemente a mulher
tem um importante papel na construção da sociedade brasileira, não
apenas como coadjuvante, entretanto, não com uma igualdade em números
referente ao espaço na política e nas esferas do poder.
Apesar de o eleitoral feminino ser maior com 52,134%, em termos quantitativos, basta analisarmos alguns dados apresentados pelo governo, observando-se que a participação das mulheres na Câmara dos Deputados é de 9% e, no Senado, de 10% do total. De 2012 para 2016, mais de 50% das capitais apresentaram queda no número de eleitas. Na Câmara Municipal de Propriá, o número permaneceu igual, duas parlamentares nos dois últimos mandatos, o índice continua pequeno, considerando que temos 11 vereadores. Atualmente as vereadoras Branca Enfermeira (PRP) e Dilma da Colônia (SD) representam as mulheres propriaenses na Casa Legislativa, a primeira mulher a atuar no Parlamento Municipal de Propriá, foi Tereza Britto na década de 70.
Embora as mulheres representem maioria do colegiado eleitoral, há fatos que dificultam seu caminho às instâncias do poder, a exemplo da falta de estrutura financeira; a difícil conciliação entre a vida domestica e política; a ideia de que o espaço de atuação da mulher é o lar e não na política; entre outras. A real representatividade da mulher passa pela sua participação efetiva nas esferas do poder. É de consenso geral, que as mulheres são mais sensíveis ao social e tem um modo de fazer política diferente do homem.
O Brasil foi um dos seis países da América Latina a eleger, pela primeira vez uma mulher para o maior cargo do Poder Executivo, Dilma Rousseff (PT), eleita Presidente da Republica em 2010 e reeleita 2014. Em Propriá, apenas em 1989 uma mulher chegou a ser líder do Poder Executivo Municipal, Maria das Graças Nascimento Lima, popularmente conhecida como Dona Menininha, foi eleita Prefeita pelo extinto Partido da Frente Liberal (PFL).
Somente em 1932, as mulheres conquistaram o direito ao voto, e também puderam se candidatar a cargos políticos. De lá pra cá, buscou-se vários meios de aumentar a participação da mulher na política, o mais recente foi em 2009, quando houve a “minirreforma eleitoral” (Lei 12.034/2009), com a qual os partidos passaram a destinar 5% do Fundo Partidário para a formação política das mulheres, devendo 10% do tempo de propaganda partidária ser destinado exclusivamente às mulheres. Outro ganho significativo na lei foi a mudança no texto que estipula que sejam preenchidas (e não apenas reservadas) as candidaturas com o mínimo de 30% e o máximo de 70% de cada sexo.
Acreditamos que a participação política feminina é de grande importância para o desenvolvimento social do nosso país, a sub-representação não é suficiente para que as problemáticas do cotidiano da mulher sejam sanadas com sensibilidade, para que cada vez mais o palco de atuação seja as escolas e universidades, mercado de trabalho, nos mais variados tipos de associações e sindicatos, nos órgãos políticos em geral, em todas as instâncias sociais e não apenas no lar.
Apesar de o eleitoral feminino ser maior com 52,134%, em termos quantitativos, basta analisarmos alguns dados apresentados pelo governo, observando-se que a participação das mulheres na Câmara dos Deputados é de 9% e, no Senado, de 10% do total. De 2012 para 2016, mais de 50% das capitais apresentaram queda no número de eleitas. Na Câmara Municipal de Propriá, o número permaneceu igual, duas parlamentares nos dois últimos mandatos, o índice continua pequeno, considerando que temos 11 vereadores. Atualmente as vereadoras Branca Enfermeira (PRP) e Dilma da Colônia (SD) representam as mulheres propriaenses na Casa Legislativa, a primeira mulher a atuar no Parlamento Municipal de Propriá, foi Tereza Britto na década de 70.
Embora as mulheres representem maioria do colegiado eleitoral, há fatos que dificultam seu caminho às instâncias do poder, a exemplo da falta de estrutura financeira; a difícil conciliação entre a vida domestica e política; a ideia de que o espaço de atuação da mulher é o lar e não na política; entre outras. A real representatividade da mulher passa pela sua participação efetiva nas esferas do poder. É de consenso geral, que as mulheres são mais sensíveis ao social e tem um modo de fazer política diferente do homem.
O Brasil foi um dos seis países da América Latina a eleger, pela primeira vez uma mulher para o maior cargo do Poder Executivo, Dilma Rousseff (PT), eleita Presidente da Republica em 2010 e reeleita 2014. Em Propriá, apenas em 1989 uma mulher chegou a ser líder do Poder Executivo Municipal, Maria das Graças Nascimento Lima, popularmente conhecida como Dona Menininha, foi eleita Prefeita pelo extinto Partido da Frente Liberal (PFL).
Somente em 1932, as mulheres conquistaram o direito ao voto, e também puderam se candidatar a cargos políticos. De lá pra cá, buscou-se vários meios de aumentar a participação da mulher na política, o mais recente foi em 2009, quando houve a “minirreforma eleitoral” (Lei 12.034/2009), com a qual os partidos passaram a destinar 5% do Fundo Partidário para a formação política das mulheres, devendo 10% do tempo de propaganda partidária ser destinado exclusivamente às mulheres. Outro ganho significativo na lei foi a mudança no texto que estipula que sejam preenchidas (e não apenas reservadas) as candidaturas com o mínimo de 30% e o máximo de 70% de cada sexo.
Acreditamos que a participação política feminina é de grande importância para o desenvolvimento social do nosso país, a sub-representação não é suficiente para que as problemáticas do cotidiano da mulher sejam sanadas com sensibilidade, para que cada vez mais o palco de atuação seja as escolas e universidades, mercado de trabalho, nos mais variados tipos de associações e sindicatos, nos órgãos políticos em geral, em todas as instâncias sociais e não apenas no lar.
Fonte: