Uma mulher de 35 anos foi brutalmente
assassinada dentro de casa no bairro Xaxim, em Curitiba, na noite desta
quarta-feira (25). Aline Cabral foi degolada e encontrada pela mãe no
fim do dia. Não há sinais de arrombamento ou assalto e a polícia já tem
uma linha de investigação.
O crime aconteceu por volta das 19h30 na
casa da família, que fica na rua Professor João Duck Filho, que estava
com os portões trancados e sem sinal de arrombamento. A mãe de Aline a
encontrou caída na parte superior da casa. Por todos os cômodos da casa
havia marcas de sangue e há evidências de que a vítima lutou contra o
assassino.
A Polícia Militar (PM) conseguiu
localizar a suposta faca de cozinha utilizada para cometer o crime. Uma
cadeira de madeira também foi usada para agredir a mulher. Sem sinais de
arrombamento no portão e na porta de entrada, investigadores da Divisão
de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) acreditam que ela tenha sido
morta por alguém conhecido.
De acordo com o delegado Renato Coelho,
responsável pelo caso, a mulher foi atingida por uma cadeira e, logo em
seguida, por facadas. “Encontramos a vítima com muito sangue ao redor,
cadeira quebrada, sinais evidentes de luta corporal que resultou no
esfaqueamento. Observamos que tinha marcas de sangue na cozinha dando a
entender que o agressor teria deixado o piso superior descido até a
cozinha, tirado a faca da gaveta para subir, de novo, e matar a vítima”,
descreveu.
Há uma linha de investigação e
suspeitos. Policiais civis do Instituto de Criminalística realizaram
perícia papiloscópica em todos os cômodos. “Vamos ver ainda se teve
algum ato libidinoso, alguma conjunção carnal”, finalizou delegado.
Vizinhos relataram que não ouviram pedidos de socorro ou briga.
As investigações apontam que Aline foi
morta logo após ficar sozinha em casa, já que as manchas de sangue que
já estavam secas. A mãe teria saído para trabalhar por volta das 9
horas. A vítima tinha um namorado, que foi para o local assim que soube
do caso.
O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba e a DHPP investiga o caso.