terça-feira, 18 de junho de 2019

SERGIPE TEM GÁS PRA DAR E VENDER

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
O noticiário deste final de semana abalou positivamente o mercado e ouriçou o povo de Sergipe, com a divulgação da descoberta feita pela Petrobras de uma jazida monumental de gás em nossa costa. Um achado que, desde 2006, não se ouvia mais falar, desde a descoberta do pré-sal. 

Esse super barril de gás está por enquanto guardado em seis campos de produção. Quando acontecer a sua extração para a venda a indústrias e veículos, o volume diário será de 20 milhões de metros cúbicos, o equivalente a 1/3 do que existe de gás em todo o Brasil. 

Sairá de Sergipe o gás mais barato do Brasil, contribuindo para a redução de custos nas indústrias e, forçosamente, para o barateamento do transporte. Gasodutos deverão ser construídos com centenas de quilômetros de extensão para atender à demanda dos polos industriais já existentes ou que surgirão com o gás descoberto em Sergipe.

INDUSTRIALIZAÇÃO E EMPREGO COM CARTEIRA ASSINADA

Novas indústrias, animadas pela efetiva existência de gás serão edificadas em Sergipe e na Região Nordeste, gerando milhares de emprego, servindo para reativar uma economia que de há muito caminha no rumo da depressão. 

A hibernação de FAFEN que gerou desemprego e aumentou os preços dos produtos nitrogenados no Brasil, poderá a voltar a funcionar, agora em novos moldes sob o comando da iniciativa privada. 

Royalties serão distribuídos em profusão para o Estado de Sergipe, atualmente vivendo mal das pernas, e para os seus municípios que, também, se encontram em situação de pre-falência.

A economia brasileira quase parou por causa do reflexo da forte queda do petróleo e gás no mercado internacional e dos escândalos revelados pela operação Lava Jato que levaram ao recuo dos investimentos das empresas envolvidas, muitas das quais tiveram que fazer acordos de leniência e pagarem indenizações milionárias, sob pena de terem que encerrar por completo as suas atividades. 

VAMOS CRESCER SABENDO APROVEITAR O EFEITO GÁS

Mas, em meio ao otimismo generalizado, é preciso que as nossas autoridades governamentais se conscientizem de que tudo aquilo que é extraído do mar ou da terra é finito. Um dia se acaba. 

É aproveitar os tempos de fartura criados pela produção do gás e trabalhar pela atração de empresas, aumentando o nosso parque industrial, que ficou muito fragilizado no nosso meio. 

E pegar os milhões que serão pagos pela exploração do gás ao Estado e aos Municípios para investir em obras estruturantes, e, ao mesmo tempo, tapar o rombo da previdência, assegurando aos servidores uma aposentadoria tranquila, e o pagamento da folha sem atrasos. 

Que Deus continue sendo brasileiro e sergipano, amém.

Fonte: ACV