Polêmico, o projeto de lei que altera gestão democrática foi enviado para Câmara sem consultar o Sindicato dos Professores e os Vereadores Gilvan Pintinho e Daniel Moura, votaram contra a matéria, porque o pedido de vista não foi aceito pelo presidente.
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| Os Professores noPlenário da Câmara Municipal de Barra dos Coqueiros, |
Sob protestos dos professores que compareceram à Câmara Municipal de Barra dos Coqueiros, no dia 16 de dezembro de 2014 e com os protestos dos vereadores Gilvan Pintinho e Daniel Moura, os vereadores da Bancada governista aprovaram, em primeiro turno, o projeto de lei que sobre a Gestão Democrática nas Escolas de Barra dos Coqueiros.
Foram 08 votos a favor e 02 contra na primeira discussão do projeto, mesmo com os apelos do Vereador Gilvan Pintinho que foi a Tribuna pedir para o Presidente suspender o processo de votação para os Professores melhor avaliar o projeto, que não foi aceito pelo Presidente. O Vereador Daniel Moura, questionou a tramitação da matéria, e solicitou ao presidente o "Pedido de Vista do Projeto" que também não foi aceito pelo Presidente da Câmara o Professor Roberto das Chagas Rodrigues, que desrespeitou o Regimento Interno da Casa, não concedendo a vista de 3 dias. Esse procedimento para acelerar a votação sem seguir o regimento não é permitido pelo Regimento Interno e é conhecido como "tratoraço" por 'atropelar' a discussão normal do projeto de lei no Legislativo Municipal.
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| Plenário da Câmara Municipal de Barra dos Coqueiros. |
Os dirigentes do SINTESE e os professores ocupavam a galeria da Câmara Municipal de Barra dos Coqueiros, ficaram revoltados com a posição do Presidente e com os Vereadores do Prefeito Airton Martins: Aracê Pereira, Jorge Rabelo, AC, Toinho da Toyota, Vévé, Pastora Salete, Alberto Macedo e Alysson Souza, que ficaram a favor da tramitação do projeto que feria cruelmente o Regimento Interno. Foi uma ocorrência triste nas dependências internas da Câmara, porém, fora do Plenário, onde os professores permaneceram concentrados durante toda a sessão da noite, contestando a análise da proposta.
Segundo informações do Dirigente do SINTESE, Barreto, que representa os professores municipais, o mesmo afirmou que acionar a assessoria jurídica do sindicato, para fazer cumprir a Lei Federal, através do Ministério Público e do Poder Judiciário.
Se for aprovado em segunda votação que deve acontecer na próxima quinta-feira, a noite dia 17/12, o projeto segue para a sanção do Prefeito Airton Martins (PMDB). O Sindicato dos Professores de Barra dos Coqueiros (SINTESE), porém, deve ir à Justiça contra a medida. “Gestão democrática sim, golpe não”, bradou uma parte dos professores enquanto os vereadores votavam no plenário. Os pedidos dos PROFESSORES E DOS VEREADORES DA OPOSIÇÃO, no entanto, não surtiram efeito. Como resultado, os professores saíram da Câmara revoltados.
Durante o debate da proposta em plenário, os Professores aplaudiram os vereadores Gilvan Pintinho e Daniel Moura e se posicionaram contra o discurso do vereador Jorge Rabelo, que ocupando o lugar do Lider do Prefeito, defendeu a aprovação da Matéria.
