terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Hospital Regional de Propriá realiza mais de 100 cirurgias eletivas por mês


Em quatro de dezembro, a dona de casa Luciana Barbosa de Melo Silva, 48 anos, foi ao Hospital Regional de Propriá para agendar uma cirurgia de retirada da vesícula. No último sábado, 9, ela foi submetida ao procedimento e passa bem. A espera pela operação foi de dois meses, tempo necessário para dar cumprimento ao protocolo que exige a avaliação de um médico, realização de exames pré-operatórios, autorização da perícia e agendamento da cirurgia.
 “A cirurgia correu muito bem, estou em ótima recuperação e grata por ter sido muito bem atendida por todos do hospital”, disse Luciana de Melo Silva. O mesmo sentimento é compartilhado por Marluce Pereira Silva, filha e acompanhante do senhor José Pereira, 74 anos, submetida a uma cirurgia para retirada de hérnia em dezembro passado.
 Ela conta que cerca de quatro anos, o pai foi diagnóstico com duas hérnias, uma já bem desenvolvida e outra pequena. “Meu pai foi ao Hospital Regional de Socorro com os exames, foi avaliado e teve a cirurgia aprovada. Recebemos um tratamento excelente”, disse Marluce Silva, informando que não houve demora entre a solicitação e a realização da cirurgia.
 O Hospital Regional de Propriá vem registrando uma média mensal de 115 cirurgias eletivas de médio porte, como as de vesícula e de hérnia, ou um pouco mais complexas, como as histerectomia. O acesso às cirurgias é regulado pela própria unidade hospitalar, que atende aos 16 municípios do Baixo São Francisco, que compõem a Regional de Propriá.
 A cirurgia de histerectomia é a que detém maior demanda, segundo informou a superintendente do Hospital Regional de Propriá, Patrícia Freitas de Britto, informando que o acesso dos usuários ao serviço obedece a um fluxo, que tem como seu primeiro momento a avaliação do paciente e exames feita pelo médico da casa, para comprovar a real necessidade da cirurgia. “Caso haja pendência de exames, o usuário retorna em outro momento com os resultados”, explicou a superintendente.
 Estando tudo certo em relação ao paciente e exames, o médico abre uma Autorização de Internação Hospitalar (AIH) e a regulação interna do hospital agenda a perícia, que ocorre quinzenalmente naquela unidade. Recebendo a autorização do perito, o paciente entra na planilha de agendamento do procedimento. “É simples, sem burocracia e, mais importante, nosso usuário não precisa deixar a sua região de saúde para realizar o procedimento”, enfatizou Patrícia Britto.
 As cirurgias eletivas são realizadas em quatro dias da semana e o agendamento  de avaliações e de marcação, às terças e quintas, conforme informou a superintendente da unidade hospitalar.
 Fonte: saúde.se.gov.br