Segundo
funcionária, casal, que teria um relacionamento extraconjugal, ficou em
uma das suítes por cerca de 15 minutos; causas da morte não foram
esclarecidas
Uma ida a um motel de Ipatinga, na região do Rio
Doce, com a amiga da sua companheira terminou de forma trágica para um
homem de 55 anos. Nessa quinta-feira (7), ele passou mal e morreu após
entrar em um dos quartos com mulher, com quem teria um relacionamento
extraconjugal. As causas da morte não foram esclarecidas.
De
acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, a gerente do
“Motel 100 Limites”, localizado na rua Jundiaí, no bairro Veneza II,
acionou os policiais após ser informada que um dos clientes estava
passando mal.
Em conversa com os militares, a funcionária do
estabelecimento contou que, por volta de meio-dia, o casal entrou no
motel em um Fox de cor preta e se dirigiu à suíte 106, onde ficou por
cerca de 15 minutos. Em seguida, o homem e a mulher saíram do quarto e,
nesse momento, ele teria passado mal.
A vítima foi encontrada
ajoelhada ao lado da porta do veículo. O Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência (Samu) foi acionado, mas já encontrou o homem inconsciente. A
equipe tentou técnicas de reanimação, mas ele não respondeu aos
procedimentos médicos.
O corpo, que segundo a perícia não
apresentava sinais de violência, foi encaminhado ao Instituto Médico
Legal (IML) de Ipatinga. O carro foi entregue ao filho da vítima, que
nasceu em Chorrochó, na Bahia.
Para os militares, a mulher se limitou a dizer que tinha ido ao local “entregar panfleto de produtos de emagrecimento".
Na
manhã desta sexta-feira (8), a reportagem de O TEMPO fez contato no
“Motel 100 Limites” para tentar confirmar se realmente a mulher estava
apenas fazendo panfletagem, mas foi informada que apenas a gerente, que
chegava para trabalhar às 10h, poderia comentar o caso. No entanto, após
esse horário, segundo funcionários, a mesma não se encontrava no
estabelecimento.
Casal era vizinho em Coronel Fabriciano
De
acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, o caso será
investigado pelo delegado Eduardo Vinícius Carvalho, da Delegacia de
Homicídios. Segundo ele, a causa real da morte só será descoberta após o
laudo de necrópsia, que deve ficar pronto em 30 dias.
No entanto,
o delegado conversou com o perito que foi ao local e o profissional
afirmou que, pelas circunstâncias, o homem sofreu um infarto fulminante.
A mulher não foi encaminhada à delegacia, mas será intimada e vai
prestar depoimento em data posterior.
Carvalho afirmou que, ao
puxar a ficha da mulher, descobriu que ela é casada e vizinha da família
do homem em Coronel Fabriciano.
FONTE: http://minasgerais.ig.com.br/?url_layer=2015-05-08/11035582.html