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Traição e infidelidade são temas polêmicos quando falamos de relacionamentos, principalmente por envolver muitas variáveis e percepções construídas socialmente. O que pode ser traição para alguns casais não é para outros e muita coisa depende da configuração e do combinado entre cada casal.
Uma pesquisa publicada pelo The Journal Of Sex Research traz alguns dados interessantes a respeito do motivo (ou motivos) pelo qual as pessoas traem. Entre os entrevistados, 77% dizem que o grande motivo é falta de amor na relação. Outros 70% afirmam que a busca por novos parceiros ou parceiras começa quando se sentem negligenciados emocional ou sexualmente.
Outro dado: 74% traem simplesmente por quererem mais variedade de parceiros sexuais. Outros motivos interessantes apontados pela pesquisa são a oportunidade de transar com alguém quando bêbado (a), a atração por outra pessoa e a sensação de novidade que a traição proporciona.
Pode parecer óbvio, mas algumas dessas razões não são discutidas ou conversadas entre a maioria dos casais. Ainda existe um tabu em relação aos desejos do cônjuge que vai além das relações sexuais entre o próprio casal.
E se todos esses motivos considerados traição se tornassem necessidades ou curiosidades que os próprios casais pudessem resolver entre si? Será que ainda veríamos tudo isso como traição? A base de um relacionamento saudável parte de deixar claro para o seu parceiro ou parceira quais os seus desejos sexuais que não estão contemplados dentro do relacionamento. Através do diálogo, talvez a falta de amor deixasse de ser a maior razão para a infidelidade. Ou não.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL
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Fonte: Universa