quinta-feira, 16 de maio de 2019

Nova legislação eleitoral aumenta número de pré-candidatos à Prefeitura de Barra dos Coqueiros




A decisão do senado tomada através da proposta de emenda à Constituição, acabou com a possibilidade de coligações proporcionais tem dificultado a formação de alianças nas campanhas majoritárias e antecipou a corrida dos partidos em busca de nomes para disputar a Prefeitura e uma vaga na Câmara Municipal.

A mudança na legislação já tem reflexo direto nas eleições municipais de 2020 em Barra dos Coqueiros, as primeiras sob a nova regra. Até partidos com pouca ou nenhuma tradição em disputar a Viúva Barracoqueirense tentarão a sorte nas urnas.

É o caso, por exemplo, do PSC. Após se coligar com outros partidos em todas as eleições desde de quando foi criado na cidade, a legenda deve vai lançar pela primeira vez uma candidata. A professora Sara Rabelo.

Em Barra dos Coqueiros, pelo menos onze partidos já têm pré-candidatos. Como comparação, na mesma época em Janeiro de 2016, as articulações internas estavam mais atrasadas e apenas cinco partidos estavam na disputa: Airton Martins (MDB), Caducha (PT), Gilvan Pintinho (PPS), Paulo Silas (PPL) e Gilmar Oliveira (PPL).

Liderado por Glória Sena, o PP já bateu o martelo e vai lançar o ex-vereador Veve. O PSL vai apostar no empresário Paulo Silas, o PRTB, planeja investir no Ex-prefeito Ivan Gomes, O PSDB cogita em colocar o Ex-prefeito Gilson dos Anjos, enquanto o PRB jogar suas fichas na Vereadora Pastora Salete. O candidato do prefeito está dividido entre o vereador Toinho da Toyota, Professor Roberto e Alberto Macedo.

O vice-prefeito, procura um partido para lançar sua pré- candidatura oficialmente, já que o mesmo perdeu a presidência do PSD, para o deputado Adailton Martins.

Segundos dirigentes partidários e ve, com o novo modelo, as legendas sem candidatos fortes para o Executivo municipal não poderão mais pegar "carona" nos votos da coligação para vereador. Até 2018, os deputados federais, estaduais e vereadores eram eleitos no modelo proporcional. A distribuição das vagas era, portanto, feita por um cálculo com base nos votos da coligação.

Dessa forma, puxadores de voto como o palhaço Tiririca (PR) ajudavam a eleger políticos de menor expressão de outros partidos coligados.

As legendas com nomes competitivos, por sua vez, aceitavam o acordo em troca do tempo de televisão e muitas vezes perdiam vagas no Parlamento.

"Com certezs que em 2020 vai haver o maior número de candidatos a vereador da história. Deve aumentar muito também o número de candidaturas majoritárias. A partir do ano que vem, cada partido vai contar apenas com seus próprios recursos. É muito melhor lançar um candidato, porque isso repercute no proporcional", disse o Blogueiro Givaldo Silva .