Marlen Ochoa-Lopez, que tinha um filho de 3 anos, estava grávida de nove meses e desaparecida há mais de três semanas.
O recém-nascido está em estado grave e tem poucas chances de sobreviver.
O crime foi comunicado por policiais e familiares nesta quinta (16). Três pessoas foram levadas sob custódia, e as acusações, incluindo assassinato, devem ser apresentadas nesta quinta à tarde, afirmou o porta-voz da polícia Anthony Guglielmi.
O corpo de Marlen foi encontrado na madrugada de quarta (15) atrás da casa. Ela estava desaparecida há mais de três semanas e tinha sido vista pela última vez saindo da escola de ensino médio onde estudava, no dia 23 de abril. No mesmo dia, paramédicos foram chamados à casa aonde ela compareceu, a vários quilômetros de distância, por causa de um recém-nascido com problemas respiratórios.
"Acreditamos que ela foi assassinada e que o bebê foi removido à força depois disso", disse Guglielmi, o porta-voz da polícia. Ele chamou o crime de "ato indescritível de violência".O porta-voz do corpo de bombeiros de Chicago, Larry Merritt, disse que o chamado tinha sido feito por uma mulher de 46 anos, que ligou para a emergência relatando que seu bebê recém-nascido estava em perigo. Quando os paramédicos chegaram, "o bebê não estava respirando, estava azul", disse Merritt, e relatou que os paramédicos tentaram ressuscitar o bebê a caminho do hospital.
Investigação
A família de Marlen diz que uma mulher no Facebook a atraiu para a casa oferecendo um carrinho e roupas de bebê.
"Ela estava doando roupas, supostamente sob o pretexto de que as filhas dela tinham recebido roupas de presente e elas tinham várias roupas sobrando para meninos", disse Cecelia Garcia, porta-voz da família.
Desde o desaparecimento da jovem, a família vinha formando grupos de busca, organizando coletivas de imprensa e pressionando a polícia por novidades na investigação. A grande descoberta ocorreu quando a mulher de 46 anos, que tinha afirmado ter dado à luz o bebê, criou uma campanha de arrecadação online. Segundo a campanha, a criança estava prestes a morrer e o dinheiro era necessário para o funeral.
A polícia então fez testes de DNA e descobriu que Marlen e o marido, Yiovanni Lopez, eram os pais da criança. Yiovanni tem visitado o filho no hospital.
"Por que essas pessoas — por que essas pessoas más — fizeram isso? Ela não fez nada a elas", disse Yiovanni a repórteres na noite de quarta-feira (15). "Ela era uma boa pessoa."Inicialmente, a polícia identificou a jovem como Marlen Ochoa-Uriostegui, mas a família então explicou que ela estava usando o sobrenome do marido.
Fonte: notícias Guariba