sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Água da Deso não foi responsável por casos de diarreia

Milton Alves Júnior
A perícia físico-química e epidemiológica encomendada pela Vigilância Sanitária de Aracaju deixou claro que a água fornecida pela Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), não possui indícios de irregularidades em sua composição, e, por este motivo, não é a responsável direta por provocar mal estar e diarreia em mais de 6.500 aracajuanos. O resultado final das análises foi divulgado na manhã de ontem pela Coordenação de Vigilância Epidemiológica (Covepi). O processo investigatório teve início no dia 24 do mês passado quando amostras de água foram encaminhadas para o Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen), a fim de analisar se existia a presença de agentes etiológicos como bactérias, vírus e parasitas.

Até o início da noite de ontem a direção da Deso não havia se manifestado publicamente sobre o resultado das análises. Durante o princípio das suspeitas a companhia informou que iria contribuir com todas as fases periciais do produto fornecido, mas aproveitou a oportunidade para destacar que ao longo dos anos tem qualificado e ampliado as técnicas estatísticas que respeitam os padrões de potabilidade para substâncias químicas e de aceitação para consumo humano, estabelecidos na Portaria 2914/2011 do Ministério da Saúde. Esta medida tem como principal intuito promover melhorias cada vez mais constantes e proporcionar aos consumidores um fornecimento de qualidade, o qual beneficie o cidadão contribuinte.

Diante da negativa, a Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS), seguirá estudando os casos a fim de identificar os reais motivos para a promoção deste surto. Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, somente entre os meses de abril a junho deste ano, foram notificados exatamente 6.816 casos da doença da diarreia aguda. Um salto superior a 40% se comparado com o mesmo período do ano passado. A SMS pede que os aracajuanos os quais sentirem sintomas de vômito, diarreia, dor abdominal e febre, sigam buscando auxílio nas unidades. Estes prontuários contribuem para que os especialistas permaneçam analisando os possíveis motivos para o aumento no registro da doença em todo território da capital sergipana
Fonte: http://www.jornaldodiase.com.br