Existe um consenso entre quase todas as pessoas que vivem um relacionamento monogâmico: a infidelidade é algo incorreto. Apesar dessa conclusão, casos de traições são comuns e podem acontecer em qualquer tipo de relação.
Para Esther Perel, autora do livro “The State of Affairs: Rethinking Infidelity” (O Estado dos Casos: Repensando a Infidelidade) existem quatro razões pelas quais as pessoas arriscam seus relacionamentos e cometem uma traição.
Confira o texto traduzido e adaptado desse artigo:
1. Auto-exploração
A busca por um novo sentido do eu é provavelmente a mais poderosa dessas razões (e pode englobar as outras três). Sobre isso, Perel escreve:
“As pessoas se perdem por uma infinidade de razões e, toda vez que penso que já ouvi todas, surge uma nova variação. Mas dois temas aparecem repetidamente:
Questões de autodescoberta.
Busca por uma identidade nova (ou perdida).
Para essas pessoas, a infidelidade é frequentemente descrita como uma experiência expansiva que envolve crescimento, exploração e transformação. É uma questão de liberdade, pois quando estes indivíduos traem, não procuram outra pessoa, mas sim por si mesmos.
2. A natureza sedutora da transgressão
Às vezes, as pessoas traem em busca de adrenalina e emoção. Eles se divertem quebrando as regras.
No livro “The Erotic Mind” (A Mente Erótica), Jack Morin discute esse fenômeno com uma equação: Atração + Obstáculos = Emoção. Essa é a natureza sedutora da transgressão.
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3. O charme da vida não vivida
Esse tipo de “infiel” trai porque se sente limitados e sentem curiosidade pela experiência. Eles usam o sexo extraconjugal para ver quem poderia ter sido se tivessem escolhido um caminho diferente.
4. Sentir emoções novas
Mais uma vez, esta é uma forma de se conhecer e explorar. Os homens podem ser especialmente vulneráveis a isso, porque frequentemente reprimem e não expressam suas emoções.
Para essas pessoas, independentemente do sexo, a infidelidade é mais uma liberação emocional do que uma liberação sexual. E mais uma vez, esses trapaceiros estão explorando seu eu interior.
Fonte: https://www.metrojornal.com.br