SERGIPE - A situação da Segurança pública no estado de Sergipe está de pior a pior. A violência é um problema visível para todos em um país no qual mais de 61 mil pessoas foram assassinadas em 2016, segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública. O tema ganhou relevância no estado de Sergipe, depois que o estado foi considerado como o estado mais violento do Brasil, com muitos jovens estão sendo assassinados — e muitos crimes ainda não desvendados — aumentou o foco sobre a questão, que hoje aflige os brasileiros tanto quanto a saúde e a corrupção.
O Pré-candidato a Deputado Federal, Givaldo Silva (PV) acredita que uma das soluções para melhorar a segurança dos sergipanos e dos brasileiros é ampliar a posse e o porte de armas de fogo com muita cautela, para inibir as ações dos meliantes.
AUMENTO DE RECURSOS PARA A SEGURANÇA PÚBLICA
Givaldo Silva, acha necessário aprimorar sistemas de inteligência para vigiar fronteiras e combater o crime organizado. E também desburocratizar e garantir verbas do orçamento para a segurança pública.
NECESSIDADE DE DÁ UM BASTA À IMPUNIDADE’
Givaldo Silva (PV) vai defender a criação da Agência Nacional de Inteligência, que deve cuidar exclusivamente da integração dos sistemas de inteligência e dos efetivos policiais da União, estados e municípios no combate ao crime organizado. Para a integração, o uso da tecnologia é indispensável. É praticamente impossível monitorar 17 mil quilômetros de fronteiras sem um sistema de inteligência.
Qual a melhor forma de garantir a aplicação dos recursos da segurança pública?
O Brasil já tem um Fundo Nacional de Segurança Pública, mas a destinação desse dinheiro não é obrigatória, e o repasse aos estados é extremamente burocrático. Precisamos estabelecer regras claras de aplicação dos recursos.
A questão da redução da maioridade penal?
Para Givaldo Silva, é preciso dar um basta à cultura da impunidade, que deseduca. Defendemos uma atualização do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) para endurecer o tempo de internação do menor que cometer crime hediondo, de três para oito anos.
Givaldo Silva: ‘Tem que liberar a posse de armas’
Ninguém vai resolver essa questão. Outros países com grandes fronteiras também não conseguiram. Mas tem como atenuar. Devemos buscar a ajuda das Forças Armadas. O Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras) é muito caro e não tem sido efetivo. Também pretendo legislar no sentido de solicitar a revogação da portaria do Ministério da Justiça que regulamenta a abordagem dos agentes de segurança na fronteira. Ela é muito branda, não permite apontar armas para suspeitos, por exemplo.
Garantir a aplicação dos recursos para a Segurança Pública.
Givaldo Silva, vai legislar, para mudar a regra para evitar contingenciamento dos recursos. O orçamento tem que ser impositivo e realista para essa área, que é a mais importante para o país.
Givaldo Silva: ‘Garantir a paz é tarefa do Estado’
Legislar no sentido de se constituir um grupo de especialistas em segurança pública para debater os mais diversos pontos para a área. Toda ação voltada para o combate ao crime nas nossas fronteiras passa por investimento em tecnologia, inteligência, contrainteligência, satélites, drones, escâneres e sensoriamento remoto.
GIVALDO SILVA: ‘É PRIORITÁRIA UMA POLÍTICA INTEGRADA’
O policiamento de fronteiras precisa ser organizado com base em um sistema de monitoramento e inteligência de informações. A Polícia Federal deve atuar ao lado das Forças Armadas.