Proporcionalmente a Barra dos Coqueiros, tem uma das melhores receitas das cidades de Sergipanas.
A eleição do próximo ano para a escolha do sucessor do atual prefeito Airton Martins (MDB) não o terá na disputa já que ele não pode mais pleitear um novo mandato. Com esse detalhe posto, a disputa fica aberta, muito embora o candidato a ser apoiado pelo prefeito, que permanecerá no cargo durante o período eleitoral, deva ser um dos aliados. A questão é, que nome Airton Martins, vai apresentar para tentar manter o MDB como o partido com mais tempo no poder na história política da Barra dos Coqueiros.
Alguns nomes estão sendo especulados numa lista na qual um deles será o escolhido para liderar a campanha para suceder o atual prefeito. Os vereadores Toinho da Toyota e Professor Roberto, estão entre os mais citados mas corre por fora o advogado Dr. Montalvão, que já colocou seu nome a disposição, e faz parte do segundo escalão do prefeito Airton Martins. Outro nome citado é o de Ariston Porto, que apesar do recuo da pré-candidatura, pensa em ser o escolhido pelo prefeito, mas com boas chances, na política tudo acontece.
Os partidos de oposição ao Prefeito atual na Barra dos Coqueiros começam a se mobilizar para apresentar candidatos à sucessão de Airton Martins. O ex-prefeito Gilson dos Anjos, que também preside o partido na Barra dos Coqueiros , já acenou com a possibilidade de o PSDB ter candidato próprio em 2020 mas existem pendências judiciais para o seu nome. O PP do ex-vereador Veve, também articula lançar nome próprio, além do PSL que tem Paulo Silas, empresário um nome em perspectiva.
O PT até o momento não fez qualquer menção sobre candidatura própria às eleições para a prefeitura de Barra dos Coqueiros. Embora o diretório de Barra dos Coqueiros, historicamente, tenha uma posição de independência em relação a direção estadual, o que se sabe é que o partido está preparando uma lista de candidatos para a disputa da eleição para a câmara de vereadores. Como em 2020, estão proibidas as coligações proporcionais, o partido quer lançar uma chapa forte para garantir duas ou mais cadeiras.
Em relação à candidatura de prefeito, o PT não se manifestou uma vez que o assunto será tema de uma reunião que o partido ainda pretende realizar nos próximos meses a fim de avaliar as chances de ter um candidato a prefeito. Ora, com a proibição de alianças proporcionais, o partido não terá alternativa se não apresentar nome próprio até para fortalecer a chapa de vereador. No momento, não existe a especulação em torno do nome de Cláudio Caducha, que tem a maior visibilidade política.
A norma que proibiu as coligações proporcionais forçará muitos partidos a lançarem nomes próprios para a disputa da prefeitura. Mesmo que ainda seja permitida a aliança majoritária, os candidatos a vereador não poderão dividir o mesmo palanque com o partido aliado na eleição de prefeito. Assim sendo, o partido que não tiver candidato próprio será obrigado a fazer campanha sem o candidato majoritário, o que em termos eleitorais será de grande prejuízo. Essa será uma eleição que promete muitas reviravoltas.
QUEDA DE BRAÇO NO GRUPO GOVERNISTA
A escolha do candidato de Airton Martins a prefeito de Barra dos Coqueiros para a eleição do próximo ano está se desenhando traumática.
O prefeito Airton Martins quer tirar o nome do candidato à sua sucessão do bolso mas tem gente lá dentro que não parece concordar.
O nome da preferência de Airton Martins para liderar o partido na campanha só será anunciado em 2020, sem data marcada.
O vice-prefeito Alysson Souza como se sabe, se desligou do Prefeito e deve ser pré-candidato a Prefeito, por uma sigla ainda não definida, já que perdeu o comando do PDF, para o deputado estadual Adailton Martins.
É uma mão lavando a outra.
CHAPÃO COM PODER DE FOGO
A lista de nomes que os partidos aliados do prefeito prepara para montar a chapa de vereadores nas eleições de 2020 inclui até vereadores com mandatos, ex-prefeito e ex-secretários e outros
A idéia dos partidos aliados do prefeito é fechar algumas chapas com o número permitido de candidatos a fim de somar legendas suficientes para eleger uma bancada de 90% dos vereadores.
