segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Elixir da juventude: estudo revela como ser jovem 'para sempre'

Segundo cientistas, o aumento da concentração de proteínas KLF no organismo prolonga a vida humana

Um relatório de cientistas da Universidade Case Western Reserve, publicado pela revista "Nature Communications", revela que o mecanismo molecular responsável pela expectativa de vida de vermes e mamíferos está intimamente ligado a um grupo específico de proteínas.

No decorrer da pesquisa, cientistas demonstraram que o aumento ou a diminuição da concentração de proteínas KLF, que regulam a atividade de genes, permite prolongar ou reduzir a vida de nematódeos cilíndricos Caenorhabditis elegans.


Vale ressaltar que não só vermes possuem este tipo específico de proteínas – KLF, mas também mamíferos, incluindo os seres humanos. Estes compostos inibem a expressão gênica, em que a sequência de DNA é utilizada para síntese de biopolímeros.

Além disso, esse grupo de proteínas controla a autofagia -processo celular que dá origem à degradação de componentes da própria célula-, favorecendo a eliminação de células defeituosas, suas organelas e produtos da atividade vital. Quando há uma diminuição de proteínas KLF, substâncias tóxicas são acumuladas nas células, causando, assim, o envelhecimento do organismo.

As KLFs ajudam também no funcionamento dos vasos sanguíneos, e sua perda provoca o desenvolvimento de hipertonia, doenças cardíacas e demência. De acordo com a pesquisa, o aumento da concentração de KLF propicia o prolongamento da vida humana. Com informações do Sputnik Brasil.