quinta-feira, 26 de outubro de 2017

FALANDO DE VIOLÊNCIA

O que está acontecendo com as pessoas?
O que acontece com o mundo?
Parece que o planeta Terra virou de ponta cabeça nos últimos anos.


Relembrando alguns fatos inesquecíveis como um dia daqueles que estabelece a divisão entre o antes e o depois, o 11 de setembro de 2001. Até esse dia, os Estados Unidos se orgulhava de sua soberania política e militar em escala mundial. No entanto, em poucos minutos as torres do World Trade Center, símbolo do poder americano, foram atingidas e derrubadas, aos olhos estupefatos dos americanos e do mundo inteiro.

Essa tragédia causou mais de três mil mortes e 40 mil pessoas desenvolveram doenças respiratórias, devido à poeira levantada após a queda das torres. O equilíbrio mundial desmoronou junto a essa catástrofe, considerada o maior ataque terrorista da história, em Nova York, cidade resguardada e protegida do país mais potente e poderoso do mundo. O ataque mostrou a vulnerabilidade dos mais fortes. Os Estados Unidos revidaram com invasões (Afeganistão), bombardeios (Bagdá), prisões e mortes e os ataques terroristas continuaram. Atentados, lutas, povos em guerra de disputa pelo poder (xiitas e sunitas, talibãs, aiatolás, muçulmanos, sírios...), Iraque, Afeganistão...

Mortes e mais mortes de militares e civis, adultos e crianças.

E a era dos grandes atentados se tornou global com um número cada vez maior de vítimas, mortos, prejuízos morais e econômicos. Atentados em Madri (Espanha), em Londres (Inglaterra), em Mumbai (Índia), em Paris (França), na Alemanha, entre outros, e até no Brasil. Ataques coletivos e individuais a civis e militares, a metrôs e a estações ferroviárias, a hotéis, a shoppings, a creches, entre outros. Dezenas de casos de massacres em universidades, em escolas, em colégios, foram registrados nos últimos anos, com ocorrências letais e numerosas nos EEUU, na Alemanha, na Islândia, em Israel, no Brasil...

O que leva as pessoas a cometerem tantos horrores?

O que faz com que os indivíduos entrem em uma sala de aula e atirem, matando 32 pessoas para depois se suicidarem, como fez o sul-coreano Seung-Hui Cho, em 16 de abril de 2007, na Universidade Virgínia Tech, nos Estados Unidos?

Como entender os atentados suicidas contra as torres gêmeas com tantas vítimas inocentes?

Como entender a mente de alguém que fotografa um bebê equipado com o mesmo modelo de explosivo usado pelos homens-bomba que aterrorizam o Oriente Médio e o mundo inteiro?

Que motivação absurda e incompreensível leva o ser humano a cometer massacres em escolas e atentados suicidas pelo planeta, inclusive no Brasil?

Atualmente, compreender, aceitar, tratar esse lado tenebroso da mente humana é um enorme desafio no combate ao terror. 

(*) Psicóloga Clínica
sandrasbabud@hotmail.com